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Banca de DEFESA: LAYSE MARTINS GAMA
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAYSE MARTINS GAMA
DATA: 25/06/2013
HORA: 08:00
LOCAL: SALA SAT-03/INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS/UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
TÍTULO: MALÁRIA E MEDICINA TRADICIONAL: EFEITO DA Bertholletia excelsa H.B.K.
(CASTANHA-DO-PARÁ) EM CAMUNDONGOS INFECTADOS COM Plasmodium
berghei
PALAVRAS-CHAVES: Amazônia, Plantas medicinais, Castanha-do-Pará, Bertholletia excelsa,
Malária, P. berghei.
PÁGINAS: 63
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO: A malária é uma infecção considerada um grave problema de saúde pública, especialmente
para a região Amazônica. Entretanto, fatores como a resistência, dificuldade de acesso e
toxicidade dos fármacos tradicionais reduzem a efetividade das drogas distribuídas pelo
governo para controle da infecção. Assim, a população amazônica ainda usa os recursos
naturais, como a Bertholletia excelsa (Castanha-do-Pará), para melhorar os aspectos clínicos
causados pela doença. Entretanto, não existe comprovação científica do efeito desse fruto na
malária. Assim, este trabalho avaliou o efeito do pré tratamento com Castanha-do-Pará em
camundongos BALB/c infectados com Plasmodium berghei, através dos parâmetros a seguir:
sobrevida até a morte de todos os indivíduos, parasitemia e peso dos animais (no 3º, 7º, 10º,
16º e 18º dia pós-inoculação do parasita), e, no 10º de infecção, hemograma completo, peso
do fígado e do baço e análise das enzimas hepáticas aspartato aminotransferase (AST),
alanina aminotransferase (ALT) e ɣ-glutamil aminotransferase (ɣGT). O teste de
Kolmogorov-Smirnov foi usado para avaliar a normalidade, seguido de Análise de Variância
(ANOVA) de uma via ou teste t de Student, seguido do teste post hoc de Tukey. O
acompanhamento dos animais parasitados mostrou uma sobrevivência em média de 13,9 dias,
com perda de peso, aumento do tamanho dos órgãos, e alterações tanto do hemograma
(diminuição do hematócrito, hemoglobina, hemácias totais e plaquetas e aumento dos
leucócitos totais) como das enzimas hepáticas (aumento da AST e ALT e diminuição da
ɣGT). Interessantemente, o pré tratamento de 11 dias com o fruto exerceu uma proteção
significativa em relação a alguns dos parâmetros medidos como a aumento da sobrevida dos
animais para 14,8 dia, diminuição dos níveis de parasitemia e leucócitos totais, manutenção
do peso dos animais por mais tempo e do peso do baço, bem como influenciou positivamente
nas enzimas hepáticas ALT e γ-GT. Assim, estes dados já demonstram que a B. excelsa pode
ser utilizada como um reforço nutritivo diante a infecção causada pelo Plasmodium.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1548199 - ANDERSON MANOEL HERCULANO OLIVEIRA DA SILVA
Externo ao Programa - 1228042 - JOSE RICARDO DOS SANTOS VIEIRA
Presidente - 1531325 - MARIA ELENA CRESPO LOPEZ
Externo ao Programa - 1513331 - VANESSA JOIA DE MELLO
Notícia cadastrada em: 17/06/2013 08:10