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Banca de DEFESA: MARCELO MARQUES CARDOSO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELO MARQUES CARDOSO
DATA: 27/02/2015
HORA: 15:00
LOCAL: SALA 02, DA FACULDADE DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL/ICS/UFPA.
TÍTULO:

 

SOBREVIVÊNCIA E DISPERSÃO DE CÉLULAS DA FRAÇÃO MONONUCLEAR DA MEDULA ÓSSEA TRANSPLANTADAS HETEROLOGAMENTE NO ESTRIADO APÓS ISQUEMIA EXPERIMENTAL


PALAVRAS-CHAVES:

 

Isquemia Cerebral, Células Mononucleares, Sobrevida, Biodistribuição, Neuroinflamação.


PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
SUBÁREA: Fisiologia de Órgãos e Sistemas
ESPECIALIDADE: Neurofisiologia
RESUMO:

Estudos experimentais evidenciam o potencial promissor das células da fração mononuclear da medula óssea (CMN-MO) no tratamento de modelos de isquemia cerebral. Sabe-se que as CMN-MOs são sensíveis à modificações microambientais, tal qual aquelas induzidas por uma isquemia, como eventos associados à inflamação. Contudo, pouco se conhece a respeito da biodistribuição e sobrevida dessas células no tecido nervoso pós-lesão. Objetiva-se investigar se a sobrevivência e a disseminação das CMN-MOs são influenciadas pela resposta inflamatória após isquemia estriatal. Parecer CEPAE, protocolo nº 073/12. Transplante heterólogo (5x105 de CMN-MOs) no estriado de ratos Wistar, agrupados entre controles não-tratados (IST) e falso-operado (FO) e tratados (ITCM), perfundidos em 1, 3, 7 e 28 dias. CMN-MO foram impregnadas com Nanocristais Qdot para posterior identificação por microscopia de fluorescência no tecido do receptor. Coloração, por violeta de cresila, e imunoistoquímica básica (IBA1 e ED1) foram aplicadas para análise histopatológica do tecido em microscopia de luz. Testes neurocomportamentais (teste de remoção do adesivo e teste do cilindro) foram realizados para aferir a resposta dos grupos às intervenções. Os achados histopatológicos evidenciam a eficiência do modelo experimental de indução isquêmica em reproduzir a lesão no estriado dorsolateral. O infiltrado celular no grupo IST marca a resposta inflamatória, posteriormente confirmada por imunoistoquímica para ED1 e IBA1; o infiltrado celular no grupo ITCM, evidencia a permanência das CMN-MO em todas as sobrevidas estudadas. O perfil de perda por morte das CMN-MO transplantadas no sítio de lesão é semelhante entre os grupos ITCM e FO, contudo, evidencia que resposta inflamatória do receptor causa maior decaimento do montante celular no grupo ITCM. Procedimentos de infusão celular mais refinados ou automatizados podem melhorar a sensibilidade dos testes comportamentais para discriminar a evolução entre os grupos estudados. Conclui-se que a alteração do microambiente pós-isquemia cria condições que determina a dispersão e a sobrevivência das CMN-MO. Outras análises de imunoistoquímicas podem apontar resultados quanto ao perfil microglial presentes nas sobrevidas estudadas e o grau de imunomodulação pelo estudo da dinâmica das citocinas inflamatórias produzidas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1627792 - CARLOMAGNO PACHECO BAHIA
Externo à Instituição - EDNA CRISTINA SANTOS FRANCO
Externo ao Programa - 2153641 - VANIA CASTRO CORREA
Presidente - 2224452 - WALACE GOMES LEAL
Notícia cadastrada em: 24/02/2015 10:39
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