Notícias

Banca de DEFESA: LAIANE PINHEIRO DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAIANE PINHEIRO DE SOUSA
DATA: 09/11/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Link para defesa on-line: https://meet.google.com/mnr-ujgj-scs (código: mnr-ujgj-scs)
TÍTULO:

"EFEITO PROTETOR DA EDARAVONA NOS DÉFICITS NEUROCOMPORTAMENTAIS INDUZIDOS PELA MALÁRIA CEREBRAL"


PALAVRAS-CHAVES:

Malária Cerebral, Plasmodium Berghei ANKA, Edaravona.


PÁGINAS: 84
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

A malária é transmitida pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles e causada pelo parasita do gênero Plasmodium. A infecção por P. falciparum pode ocasionar a forma mais grave da doença, como a malária cerebral. A malária cerebral (MC) pode ser definida como uma encefalopatia aguda, difusa, potencialmente reversível, diagnosticada com a presença de formas assexuadas do P. falciparum em esfregaço sanguíneo e estado de coma. A teoria da obstrução mecânica e a teoria da inflamação são propostas para melhor compreender a patogênese da MC. A maioria dos estudos sobre MC provém da infecção por P. berghei ANKA (PbA) em modelo murino devido o mesmo apresentar características em comum com a infecção por P. falciparum. Os modelos experimentais são utilizados para investigar os mecanismos e os déficits comportamentais envolvidos na evolução da MC, além da ação de substâncias com ação neuroprotetora frente ao quadro da doença. Diante disso, o principal objetivo do presente estudo é avaliar o efeito neuroprotetor da edaravona, na evolução da malária cerebral experimental. Como animais experimentais foram utilizados camundongos albinos suíços infectados via intraperitoneal, com a cepa PbA; (106 eritrócitos parasitados). Os grupos foram divididos em: Grupo controle, grupo EDA 1 mg/kg, grupo EDA 3 mg/kg, grupo PbA, grupo PbA +EDA 1 mg/kg e grupo PbA + EDA 3 mg/kg. A caracterização do quadro de MC foi analisada por meio de parâmetros como, massa corpórea, curva de sobrevivência e evolução da parasitemia. Na avaliação do extravasamento vascular no tecido cerebral foi realizado o ensaio de permeabilidade vascular. Na análise dos déficits neurocomportamentais foram utilizados os testes RMCBS, campo aberto e claro/escuro. Os resultados demonstram que entre o 3°-12° dia pós-infecção todos os grupos mantiveram massa corpórea constante. No que se refere à curva de sobrevivência o grupo PbA iniciou as mortes a partir do 7° d.p.i, e com todos os camundongos evoluindo a óbito no 11° d.p.i. Do mesmo modo, o grupo PbA + EDA 1 mg/kg exibiu sinas clínicos neurológicos e janela de mortes semelhantes ao grupo PbA. Já o grupo PbA + EDA 3 mg/kg evoluiu a óbito somente a partir do 10° d.p.i, e com seu último animal tratado vivo até o 21° d.p.i. Na parasitemia não houve diferenças estatísticas entre os grupos e nos dias pós-infecção. No ensaio de permeabilidade vascular o grupo PbA apresentou acentuado extravasamento vascular cerebral em contraste ao grupo PbA + EDA 3 mg/kg que evidenciou uma diminuição no extravasamento vascular cerebral. Em relação aos testes comportamentais, o grupo PbA exibiu um aumento nos déficits neurológicos ao contrário do grupo PbA + EDA 3 mg/kg que apresentou melhora nos prejuízos neurocomportamentais. Concluindo, o tratamento com edaravona aumentou a sobrevida dos animais infectados e atenuou as complicações neurológicas de camundongos infectados com a cepa PbA.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1548199 - ANDERSON MANOEL HERCULANO OLIVEIRA DA SILVA
Presidente - 1912060 - KAREN RENATA MATOS OLIVEIRA
Externo ao Programa - 3275769 - ROSIVALDO DOS SANTOS BORGES
Notícia cadastrada em: 05/11/2020 07:42
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - morango.ufpa.br.morango2