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Banca de DEFESA: MICHELE AMARAL DA SILVEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MICHELE AMARAL DA SILVEIRA
DATA: 09/10/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Por meio de vídeo conferência disponível no link https://meet.google.com/wkv-jesd-ddr.
TÍTULO:

ANÁLISE DE ALTERAÇÕES DE NÚMERO DE CÓPIAS (CNAs) RECORRENTES EM MENINGIOMAS


PALAVRAS-CHAVES:

Meningioma, aCGH, CNAs, DLC1.


PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

Meningiomas correspondem a mais de um terço das neoplasias primárias do Sistema Nervoso Central (SNC), sendo o tumor intracraniano mais comum. São em sua maioria benignos, de crescimento lento, afetando duas vezes mais mulheres do que homens. Uma das principais fontes de informação que vem sendo explorada, considerando-se a instabilidade genômica comum aos tumores, é a análise de perdas e ganhos de segmentos cromossômicos. Estudos de alterações genômicas quantitativas em amostras tumorais permitem a realização de análises correlativas, com possível identificação de biomarcadores de diagnóstico e prognóstico destas patologias. Dessa forma, o presente trabalho teve por objetivo analisar a ocorrência de alterações no número de cópias (CNAs) em 33 amostras de meningiomas coletados de pacientes de uma população miscigenada, por meio da aplicação de aCGH. Pela classificação histopatológica, as amostras foram divididas em vinte e seis de grau I, duas de grau II e uma de grau III. O estudo revelou que a proporção de mulheres acometidas em relação aos homens foi de 3:1. A análise de aCGH apresentou um total de 2.304 CNAs com média de 69,8 ± 57,4 por caso, dos quais 1.197 foram ganhos (52%), 926 foram perdas (40,2%), 105 foram amplificações (4,5%) e 76 foram deleções (3,3%). Foi observada uma relação significativa entre o tipo de CNA e o grau do tumor (χ2 = 65.844; p <0,0001; coeficiente de contingência: 0,1772; p <0,0001). Levando-se em consideração todas as CNAs encontradas no estudo, ao compararmos as amostras pertencentes aos três graus de malignidade, identificamos alterações na maioria dos cromossomos, estando algumas presentes nos três graus histopatológicos, como por exemplo, perdas em 1p, 10q, 14q, 22q e ganho em 14q. Outras estavam presentes nos graus I e II, como ganho em 5p, 9q, 16p, 17p e 17q. Foram identificadas também alterações presentes apenas nos graus II e III, como perda em 3p. A análise dessas regiões mostrou o comprometimento de genes com funções como regulação, manutenção da sobrevivência celular, reorganização do citoesqueleto, sinalização celular e reparo do DNA, dentre outros. Um achado interessante foi um ganho recorrente de 8p22 observado apenas nos meningiomas de grau I, uma região que inclui DLC1, um gene candidato a supressor, provavelmente implicando no desenvolvimento ou progressão de meningiomas, geralmente encontrado excluído em outros tipos tumorais. Apesar de termos encontrado algumas situações diferenciadas em nosso estudo, sobre o padrão de recorrência nos diferentes graus, de uma forma geral, nossos achados são semelhantes ao padrão de CNAs descritas em populações caucasoides.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CAROLINE DE FATIMA AQUINO MOREIRA NUNES
Presidente - 1220143 - EDIVALDO HERCULANO CORREA DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 1263503 - MARCELO DE OLIVEIRA BAHIA
Externo à Instituição - WALLAX AUGUSTO SILVA FERREIRA
Notícia cadastrada em: 30/09/2020 13:04
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