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Banca de DEFESA: ADEMIR FERREIRA DA SILVA JUNIOR

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADEMIR FERREIRA DA SILVA JUNIOR
DATA: 17/01/2013
HORA: 10:00
LOCAL: AUDITÓRIO PROF. DR. "MANUEL AYRES"/ICB/UFPA.
TÍTULO: INTOXICAÇÃO CRÔNICA EXPERIMENTAL COM ALUMÍNIO: PADRÕES DEGENERATIVOS, COMPORTAMENTAIS E TERAPIA EXPERIMENTAL COM MAGNÉSIO APÓS LESÃO HIPOCAMPAL
PALAVRAS-CHAVES: Magnésio, Citrato de Alumínio, Hipocampo, Memória, Aprendizado
PÁGINAS: 87
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO: Evidências experimentais sugerem que o alumínio é um agente neurotóxico com ações deletérias sobre os processos cognitivos. No entanto, poucos estudos investigaram os efeitos neurocomportamentais da intoxicação experimental com alumínio. Neste estudo, investigou-se os efeitos comportamentais, histopatológicos e bioquímicos da intoxicação crônica com citrato de alumínio sobre o hipocampo de ratos adultos, ao mesmo tempo delineando terapia experimental de tratamento com magnésio para a reversão das alterações neuropatológicas encontradas. Utilizou-se 70 ratos Wistar machos de 230-250 g, divididos em 1 grupo (G1) citrato de sódio, grupo controle (G2), grupo citrato de alumínio (G3), citrato de alumínio + sulfato de magnésio (G4), citrato de sódio + sulfato de magnésio (G5). A dose usada de citrato de alumínio foi de 100 mg/kg e sulfato de magnésio 250 mg/kg. O neurotóxico foi administrado por via intragástrica, durante 30 dias. Os animais foram submetidos aos testes comportamentais do campo aberto, Rota rod, Reconhecimento social e Labirinto em T elevado (LTE). Além disso, foi verificado os níveis de alumínio no soro e no hipocampo dos animais em espectrômetro de absorção atômica em forno de grafite (GF AAS) e análise imunoistoquímica para NeuN e GFAP. Verificou-se que o grupo G3 apresentou um aumento da atividade locomotora no teste do campo aberto em comparação ao grupo controle e já o grupo G4 apresentou uma diminuição (P<0.001). Nos testes de memória do LTE e de Reconhecimento social, os animais do grupo G3 apresentaram um déficit no aprendizado em relação aos demais grupos e já os animais do grupo G4 apresentaram um bom desempenho nos teste (P<0.001). Os níveis de alumínio encontrados no hipocampo do grupo G3 foi consideravelmente elevado e nos grupos G1, G2 e G4 os níveis ficaram abaixo do limite de detecção do equipamento. Estes resultados sugerem que a intoxicação experimental com citrato de alumínio induz déficits de aprendizado e memória e que a administração de sulfato de magnésio pode ter a capacidade de minimizar os danos causados pelo metal no hipocampo de animais intoxicados.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1546078 - KELLY DAS GRACAS FERNANDES DANTAS
Externo ao Programa - 3299833 - MARCIA CRISTINA FREITAS DA SILVA
Externo ao Programa - 1222986 - MARIA SOCORRO DOS SANTOS AGUIAR
Externo ao Programa - 2445539 - RAFAEL RODRIGUES LIMA
Presidente - 2224452 - WALLACE GOMES LEAL
Notícia cadastrada em: 03/01/2013 11:13
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