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Banca de DEFESA: CARLOS AUGUSTO FERREIRA LOBAO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARLOS AUGUSTO FERREIRA LOBAO
DATA: 04/11/2019
HORA: 19:00
LOCAL: Auditório do Núcleo de medicina Tropical, Av. Generalíssimo Deodoro, n°92, ICS.
TÍTULO:

TAMANHO DE TUMORES DA REGIÃO SELAR COMO UM PREDITOR DE PERDAS PISCOFÍSICAS E ELETROFISIOLÓGICAS DE CAMPO VISUAL


PALAVRAS-CHAVES:

Tumor, região selar, campo visual, perimetria visual psicofísica, potencial
visual provocado multifocal


PÁGINAS: 94
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

Introdução: O crescimento de tumores da região selar representa uma importante causa de perda visual em decorrência da compressão mecânica exercida por estes ao aparato do nervo óptico. Muitos investigadores usaram métodos não-invasivos para avaliar as consequências deste dano ao campo visual e boa associação foi descrita entra as perimetrias psicofísica e eletrofisiológica. Poucos estudos consideraram o tamanho do tumor como um fator preditor da perda visual. Objetivos: No presente estudo foi avaliada a associação entre o tamanho tumoral e as alterações da campimetria visual mensurada pelos métodos psicofísico, usando a campimetria visual de Humphrey, e pelo método eletrofisiológico, com a análise do potencial cortical visual provocado multifocal (mfVECP). Métodos: Foi estuda amostra composta por 14 pacientes com tumores da região selar diagnosticados por ressonância magnética. Foi contado o número de setores com respostas negativas em ambos os métodos. Uma análise de regressão logística simples foi usada para se avaliar a associação entre as dimensões tumorais e as características das perdas dos campos visuais. Resultados: Três pacientes apresentaram campos visuais preservados, três pacientes apresentaram defeito campimétrico tipo hemianopsia e oito pacientes tiveram perdas de campo visual generalizadas em ambas as avaliações. Foi observado que os três diâmetros do tumor e o volume total do tumor tiveram diferentes influências sobre a extensão da perda visual quando estudados os dados psicofísicos e do mfVECP. O diâmetro crânio-caudal máximo do tumor foi o melhor preditor das alterações encontradas na campimetria psicofísica, enquanto que para os resultados do mfVECP, todas as dimensões tumorais e o volume tumoral tiveram valor preditivo semelhante em relação ás perdas visuais. Conclusão: O tamanho dos tumores da região selar é um preditor das perdas visuais encontradas na campimetria visual psicofísica e eletrofisiológica. Esta relação tem potencial em auxiliar nas intervenções clínicas e em prevenir os danos visuais permanentes que podem ser causados ao paciente.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2477193 - ALEXANDRE ANTONIO MARQUES ROSA
Externo ao Programa - 3357101 - EDMUNDO LUIS RODRIGUES PEREIRA
Presidente - 1734253 - GIVAGO DA SILVA SOUZA
Externo à Instituição - TEREZINHA MEDEIROS GONÇALVES DE LOUREIRO
Notícia cadastrada em: 30/09/2019 15:30
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