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Banca de QUALIFICAÇÃO: PATRICIA FAGUNDES DA COSTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PATRICIA FAGUNDES DA COSTA
DATA: 22/07/2014
HORA: 10:30
LOCAL: Auditório Prof. Dr. "JOÃO PAULO DO VALLE MENDES", no ICB/UFPA.
TÍTULO: ISOLAMENTO E CULTIVO in vitro DO FUNGO Lacazia loboi: MORFOLOGIA, FISIOLOGIA E DESCRIÇÃO DO GENOMA COMPLETO DO AGENTE ETIOLÓGICO DA DOENÇA DE JORGE LOBO
PALAVRAS-CHAVES: Doença de Jorge Lobo, Lacazia loboi, epidemiologia, morfologia, fisiologia, isolamento, cultura.
PÁGINAS: 72
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO: A Doença de Jorge Lobo ou Lobomicose é uma infecção crônica, granulomatosa, que se desenvolve após a implantação traumática do fungo Lacazia loboi na pele. Manifesta-se com lesões nodulares, verrucosas e/ou queloideformes, localizadas principalmente nos membros inferiores e nos pavilhões auriculares. De alta prevalência na região amazônica, não apresenta até o momento tratamento eficaz. Pouco se conhece sobre o L. loboi, principalmente pela impossibilidade do cultivo in vitro, dificultando a caracterização correta do agente. Este trabalho teve como objetivo isolar, cultivar e caracterizar cepas de L. loboi provenientes de pacientes atendidos na Unidade de Referência em Dermatologia Sanitária do Estado do Pará Dr. Marcello Candia. Durante 8 anos foram acompanhados 23 pacientes, a maioria lavradores do sexo masculino, com 14 a 80 anos de idade, que tiveram material biológico coletado por biópsia para confirmação do diagnóstico pelo exame micológico direto e posterior tratamento. O material biológico coletado foi processado para o isolamento, com a obtenção de células leveduriformes características de L. loboi após 7 a 14 dias em RPMI com a enzima dispase II. Depois de 4 a 12 semanas em RPMI (5% CO2, 37ºC) observamos a presença de células leveduriformes variando de 1 a 7 m de diâmetro e a fragmentação das células-mãe provenientes das lesões. A partir deste momento, foi possível manter as cepas de L. loboi em meio líquido RPMI, 37ºC, 5% CO2 ou em ágar Sabouraud à temperatura ambiente, onde formaram colônias pastosas, branco-acastanhadas, cerebriformes, por vezes lanuginosas. Células destas cepas foram analisadas por diferentes técnicas de microscopia óptica e ultraestrutural, bioquímicas, imunológicas e genéticas, culminando com a descrição do genoma completo de duas cepas, do cultivo e do paciente, correlatas e pertencentes à ordem saccharomycetales, confirmando assim a similaridade das células em cultura com aquelas presentes nas lesões, e o cultivo de L. loboi in vitro. Apresentaremos aqui estes resultados, bem como os aspectos clínicos das lesões e o efeito do itraconazol no tratamento de pacientes com Lobomicose.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1350218 - CLAUDIO GUEDES SALGADO
Externo ao Programa - 2504686 - JOSAFA GONCALVES BARRETO
Externo ao Programa - 2611262 - MOISES BATISTA DA SILVA
Notícia cadastrada em: 15/07/2014 11:40
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