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Banca de DEFESA: ELIZA MARIA DA COSTA BRITO LACERDA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELIZA MARIA DA COSTA BRITO LACERDA
DATA: 20/03/2014
HORA: 09:00
LOCAL: Núcleo de Medicina Tropical. da Universidade Federal do Pará
TÍTULO: Investigação de danos visuais em pacientes diagnosticados com meningite criptocócica não associada a imunossupressão
PALAVRAS-CHAVES: 1. Meningite. 2. Meningite criptocócica. 3. Cryptococcus. 4. Doença tropical. 5. Eletrofisiologia visual. 6. Psicofísica visual.
PÁGINAS: 133
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO: A meningite criptocócica é uma severa doença infecciosa causada pelo Cryptococcus spp. que apresenta alta letalidade e que deixa nos sobreviventes uma série de sequelas sensoriais, entre as principais estão as alterações visuais. O objetivo desse estudo foi descrever as perdas viuais sofridas por pacientes, sem história de imunossupressão, diagnosticados com meningite criptocócica de forma a indicar um possível mecanismo e fatores de risco para essas sequelas visuais. O trabalho foi composto de um estudo de série de casos de pacientes com meningite criptocócica sem história de imunossupressão (n= 7 pacientes, 14 olhos) e um estudo epidemiológico de todos os casos de meningite criptocócica sem história de imunossupressão notificados em 14 anos num hospital de referência do Pará (n=113 casos). No estudo de série de casos as funções visuais de uma amostra de pacientes foi cuidadosamente analisada por meio de avaliação oftalmológica, testes psicofísicos e eletrofisiológicos. No estudo epidemiológico foi realizada análise de dados de prontuário com enfoque nas alterações visuais. Observou-se que os pacientes estudados na série de casos apresentaram grave diminuição da acuidade visual e mesmo em pacientes sem queixa visual houve alteração na percepção de cor, percepção de contraste de luminância em diferentes frequências e no campo visual. Os testes indicam comprometimento da retina central como principal desencadeadora de uma cascata de alterações de sinal que impedem o normal processamento da imagem no córtex visual. Sugere-se que não somente alterações de nervo ótico foram responsáveis por estas lesões. O principal fator de risco para a alteração visual observado pelo estudo epidemiológico foi o tempo de doença antes do início do tratamento e a resposta imunológica dos pacientes.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1795698 - ANDERSON RAIOL RODRIGUES
Presidente - 081.434.202-72 - LUIZ CARLOS DE LIMA SILVEIRA - ITV
Externo ao Programa - 326297 - MARIA DA CONCEICAO NASCIMENTO PINHEIRO
Externo ao Programa - 1870683 - PAULO RONEY KILPP GOULART
Externo ao Programa - 1373864 - RITA CATARINA MEDEIROS SOUSA
Notícia cadastrada em: 11/03/2014 08:25
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