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Banca de DEFESA: DEBORAH MARA COSTA DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DEBORAH MARA COSTA DE OLIVEIRA
DATA: 20/12/2013
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO PROF. DR. MANOEL AYRES/ICB/UFPA
TÍTULO: TRIAGEM DE CINCO PLANTAS MEDICINAIS USADAS NA AMAZONIA ATRAVÉS DA ANALISE DE SECREÇÃO DE HISTAMINA
PALAVRAS-CHAVES: Amazônia, histamina, mastócitos, alergia, Luehea speciosa, Connarus perrotettii, Mansoa alliacea, Fridericia chica, Morinda citrifolia.
PÁGINAS: 103
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO: A Organização Mundial de Saúde recomenda o estudo e o uso de plantas medicinais regionais, como fonte de recursos para diminuir os custos dos programas de saúde pública e ampliar o número de beneficiários, sobretudo em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Na Amazônia, a prática da fitoterapia já é parte integral da cultura tradicional, mas em muitas ocasiões existe uma profunda carência de conhecimento científico sobre o efeito dessas plantas. Portanto se torna essencial o estudo com base científica que justifique ou não a indicação dessas plantas para o tratamento ou prevenção doenças. Nesse contexto, as doenças alérgicas são a segunda maior complicação que afeta significativamente a qualidade de vida da população. Nas alergias, os mastócitos são células efetoras chaves participando através da liberação de diversos mediadores pró-inflamatórios, entre eles a histamina. A estabilização de mastócitos e, portanto a inibição da liberação de histamina seria um fator primordial na prevenção e/ou controle das alergias. Assim o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial antialérgico de 5 espécies oriundas ou adaptadas na Amazônia (Connarus perrottetii var. angustifolius (Radlk) (Barbatimão do Pará), Fridericia chica (Bonpl.) L.G. Lohmann (Pariri), Luehea speciosa Willd (açoita-cavalo), Morinda citrifolia Linn. (Noni) e Mansoa alliacea (Lam.) A.H. Gentry (cipó d´alho)) através da análise de secreção de histamina. Foi realizada a prospecção fitoquímica de extratos brutos etanólicos a 70% de cada planta (fruto, folhas e/ou casca) e avaliada a liberação de histamina de mastócitos peritoneais de rato incubados in vitro com diferentes concentrações dos extratos e/ou com agentes secretores (composto 48/80 e ionóforo A23187). O presente trabalho monstra pela primeira vez a ação inibitória dessas cinco plantas medicinais sobre a liberação de histamina. Dentre essas 5 plantas, o extrato que demonstrou um efeito mais potente foi o da casca da Connarus perrottetii var. angustifolius (Radlk). Um estudo mais aprofundado desse extrato revelou uma baixa toxicidade aguda e a ausência de genotoxicidade, o que apoiaria seu uso como planta medicinal. As frações aquosa, hexânica e de acetato de etila desse extrato também apresentaram potente efeito inibitório sobre a liberação induzida de histamina. A análise fitoquímica por cromatografia de camada delgada revelou a presença de taninos condensados, catequinas e flavonoides que poderiam ser os responsáveis por esses potentes efeitos Mediante os nossos resultados, novas bases científicas são formadas para elucidação das informações etnofarmacológicas de plantas tradicionalmente utilizadas na região Amazônica. Assim, a possibilidade de investigar alternativas terapêuticas com estes extratos, contra as afeções alérgicas ou condições em que a secreção de mastócitos seja relevante, pode favorecer sobretudo a populações de baixa renda e que habitam áreas com acesso restrito aos centros de saúde, como muitas vezes ocorre na Amazônia, mas que por outro lado tem acesso direto às plantas medicinais.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - LUIZ CLAUDIO DI STASI
Presidente - 1531325 - MARIA ELENA CRESPO LOPEZ
Externo à Instituição - OSMAR ALVES LAMEIRA
Externo à Instituição - PERGENTINO JOSE DA CUNHA SOUSA
Externo ao Programa - 1513331 - VANESSA JOIA DE MELLO
Notícia cadastrada em: 18/12/2013 12:05
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