Banca de QUALIFICAÇÃO: NATALIA PONTES LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NATALIA PONTES LIMA
DATA: 09/10/2013
HORA: 13:30
LOCAL: SALA SAT-09/ICB/UFPA
TÍTULO: Caracterização dos efeitos do extrato de folhas de mogno (Swietenia Macrophylla) em modelo experimental de doença de Parkinson.
PALAVRAS-CHAVES: Parkinson, Mogno, 6-Hidroxidopamina.
PÁGINAS: 41
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO: INTRODUÇÃO: Estudos prévios indicam que o extrato de folhas de mogno Swietenia macrophylla possui composição química rica em substâncias antioxidantes (Sá, 2010) com efeito neuroprotetor em cultura (Lopes, 2009). Um dos principais mecanismos envolvidos na neurodegeração da Doença de Parkinson (DP) é o estresse oxidativo. Portanto, substâncias antioxidantes são candidatas potenciais para terapias que retardem o processo neurodegenerativo da doença. OBJETIVO: Caracterizar os efeitos do extrato de folhas de mogno frente à degeneração nigroestriatal e alterações comportamentais de camundongos expostos a uma única injeção intraestriatal de 6-OHDA unilateralmente. MÉTODOS: Utilizou-se 17 camundongos machos, os quais foram submetidos à cirurgia estereotáxica para a injeção de 10µg/2µl de 6-OHDA no estriado esquerdo. Os animais foram subdivididos em 4 grupos, de acordo com a dose de extrato de mogno administrada. O extrato foi aplicado por via intraperitoneal nos 7 primeiros dias após a injeção de 6-OHDA nas doses de 0,5 (G1), 1 (G2) e 5 mg/kg (G3). O grupo controle (GC) recebeu salina a 0,9% (veículo). Foi feita análise comportamental (motricidade no campo aberto e rotações induzidas por apomorfina) antes, no 7º e no 21º dias após a cirurgia. Avaliação da neurodegeneração foi realizada através da contagem de neurônios dopaminérgicos TH+ na substância negra por estereologia. Os resultados foram expressos em valores de média e erro padrão, e foram analisados através da ANOVA, com teste a posteriori de Newman-Keuls, adotando-se um nível de significância de p<0,05. RESULTADOS PRELIMINARES: Na análise da motricidade verificou-se que não houve diferença entre os grupos na ambulação antes e no 7º dia após a cirurgia. No 21º dia, entretanto, o G1 comportou-se igual ao GC, e ambos apresentaram maior motricidade do que os grupos G2 e G3. Em relação às rotações induzidas por apomorfina, não houve diferença entre os grupos no 7º dia. No 21º dia, entretanto, o G1 apresentou média de rotações significativamente menor do que os grupos GC, G2 e G3.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ARNALDO JORGE MARTINS FILHO
Interno - 3445467 - GILMARA DE NAZARETH TAVARES BASTOS
Presidente - 327182 - JOSE LUIZ MARTINS DO NASCIMENTO