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Banca de QUALIFICAÇÃO: MONICA GOMES LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MONICA GOMES LIMA
DATA: 16/07/2015
HORA: 09:00
LOCAL: SALA LM-06, DO INSTITUTO DE CIENCIAS BIOLOGICAS DA UFPA.
TÍTULO:

Sensibilização dependente de tempo em paulistinhas adultos como modelo
de transtorno de estresse pós-traumático: Papel do óxido nítrico.


PALAVRAS-CHAVES:

Transtorno de estresse pós-traumático; Danio rerio; Óxido nítrico; Sensibilização
dependente de tempo


PÁGINAS: 122
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
SUBÁREA: Neuropsicofarmacologia
RESUMO:

LIMA, M. G. Sensibilização dependente de tempo em paulistinhas adultos como modelo
de transtorno de estresse pós-traumático: Papel do óxido nítrico. Plano de tese (Doutorado)
– Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2015.
O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é classificado como um transtorno relacionado
ao trauma e a estressores, um conjunto de doenças neuropsiquiátricas severamente debilitantes
que se caracterizam por uma desregulação de respostas de estresse após um evento
traumático. O paulistinha (Danio rerio Hamilton 1822) tem emergido como um modelo importante
para o estudo de funções genéticas, neurofarmacológicas e comportamentais, como
no estudo sobre ansiedade e estresse. O óxido nítrico (NO) é um gasotransmissor que parece
ter um papel importante na regulação de respostas neurocomportamentais ao estresse, inclusive
no paulistinha. É diante deste cenário que propomos um modelo comportamental para
TEPT, com a avaliação da sensibilização dependente de tempo do comportamento do paulistinha
em decorrência da exposição à substância de alarme co-específica (SA) – um potente estressor.
Com esse modelo, verificaremos o papel do sistema nitrérgico nesse processo de sensibilização.
Os animais serão expostos à SA e mantidos livres de estresse por 24 h; após esse
período, o comportamento dos animais será analisado. Realizaremos 5 experimentos que visam
investigar: i) o efeito atrasado da substância de alarme sobre diferentes tarefas comportamentais
em paulistinhas, ii) a comparação da sensibilização dependente de tempo nos fenótipos
shortfin e longfin, iii) a aplicação de Critérios Comportamentais de Corte na sensibilização
dependente de tempo, iv) a quantificação de glutamato extracelular e nitrito tecidual no
telencéfalo após exposição à substância de alarme, e v) Participação do NO na iniciação e
consolidação da sensibilização dependente de tempo. Nossos resultados preliminares revelaram
que: i) a substância de alarme produz sensibilização atrasada da ansiedade (aumento da
geotaxia, diminuição da habituação, aumento do nado errático, aumento da frequência de
thrashing no teste de distribuição vertical eliciada pela novidade; diminuição do tempo no
branco, aumento do nado errático, avaliação de risco e tigmotaxia, no teste de preferência por
escuridão) e hiperexcitação (aumento da distância percorrida na primeira tentativa e a inclinação
da habituação no teste de reatividade de sobressalto). ii) em relação aos animais shortfin,
a exposição de animais longfin produziu maior sensibilização do tempo no compartimento
II
branco, da avaliação de risco e da tigmotaxia, enquanto os animais shortfin apresentaram frequência
de nado errático maior. iii) 25,74% dos animais que foram expostos à SA alcançaram
o critério de Resposta Comportamental Extrema (RCE) e 20% atingiram o critério para Resposta
Comportamental Mínima (RCM); em animais não-expostos, apenas 4% alcançaram o
critério de RCE e 96% alcançaram o critério de RCM. Animais classificados como RCE dispenderam
menos tempo no compartimento branco, com entradas de menor duração, maior tigmotaxia
e mais nado errático em relação a animais classificados como RCM e controles nãoexpostos;
iv) o tratamento com L-NAME 30 minutos antes da exposição à SA não bloqueou a
sensibilização comportamental no teste de preferência por escuridão; v) o tratamento com LNAME
30 minutos após a exposição à SA bloqueou a sensibilização da escototaxia e da avaliação
de risco; vi) o tratamento com L-NAME 90 minutos após a exposição à SA bloqueou a
sensibilização da avaliação de risco, nado errático e tigmotaxia.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALAN BARROSO ARAUJO GRISOLIA
Presidente - 1548199 - ANDERSON MANOEL HERCULANO OLIVEIRA DA SILVA
Externo ao Programa - 2736296 - BRUNO RODRIGUES DOS SANTOS
Interno - 1153256 - MANOEL DA SILVA FILHO
Notícia cadastrada em: 08/07/2015 09:27
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