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Banca de QUALIFICAÇÃO: DEBORAH MARA COSTA DE OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DEBORAH MARA COSTA DE OLIVEIRA
DATA: 02/07/2013
HORA: 08:00
LOCAL: SALA SAT-01, INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS/UFPA.
TÍTULO: ALERGIA E PLANTAS MEDICINAIS USADAS NA AMAZONIA: SCREENING ATRAVÉS DA ANALISE DE SECREÇÃO DE HISTAMINA
PALAVRAS-CHAVES: plantas medicinais, Amazônia, histamina,mastócitos, genotoxicidade, alergia.
PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO: A Organização Mundial de Saúde recomenda o estudo e o uso de plantas medicinais regionais, como fonte de recursos para diminuiros custos dos programas de saúde pública e ampliar o número de beneficiários, sobretudo em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Na Amazônia, a prática da fitoterapia já é parte integral da cultura tradicional, mas em muitas ocasiões existe uma profunda carência de conhecimento científico sobre o efeito dessas plantas. Portanto se torna essencial o estudo com base científica que justifique ou não a indicação dessas plantas para o tratamento ou prevenção doenças. Nesse contexto, as doenças alérgicas são a segunda maior complicação que afeta significativamente a qualidade de vida da população. Nas alergias, os mastócitos são células efetoras chaves participando através da liberação de diversos mediadores pró-inflamatórios, entre eles a histamina. A estabilização de mastócitos e, portanto a inibição da liberação de histamina seria um fator primordial na prevenção e/ou controle das alergias. Algumas plantas medicinais, bem como compostos isolados destas, têm sido identificadas como possíveis candidatos a agentes inibidores da secreção de mastócitos. Entretanto, há uma grande diversidade de plantas comumente usadas pela população da região Amazônica sem que tenham sido realizados estudos sobre elas em esse sentido. Assim o objetivo deste trabalho é avaliar o potencial antialérgico de Connarus perrottetii var. angustifolius (Barbatimão do Pará), Fridericia chica (Bonpl.) L.G. Lohmann (Pariri), Luehea speciosaWild (açoita-cavalo), Morinda citrifolia Lin.(Noni) e Mansoa alliacea (cipó d´alho), todas elas com indicações farmacológicas para processos inflamatórios, mas sem nenhum estudo que demonstre o efeito delas sobre a secreção de histamina. Para isso, será realizada a prospecção fitoquímica de extratos brutos hidro alcoólicos a 70% de cada planta (fruto, folhas e/ou casca). Mastócitos peritoneais de rato serão incubados in vitro comdiferentes concentrações dos extratose/ou com agentes secretores de histamina com mecanismos de ação diferentes (composto 48/80 e ionóforo A23187), para avaliar a secreção espontânea e a inibição da liberação estimulada. A secreção de histamina será quantificada através demétodo fluorimétrico automático com um sistema de fluxo contínuo modular automático. Ainda, será determinado o potencial genotóxico dos extratos através da quantificação de aberrações cromossômicas em culturas primarias de linfócitos humanos incubados com as mesmas concentrações dos extratos. O(s) extrato(s) que apresentem melhor efeito inibidor da secreção de histamina sem efeito genotóxico serão fracionados e analisados por cromatografia de camada delgada.As frações serão novamente testadas quanto à liberação de histamina. Todos os dados serão analisados estatisticamente através do teste ANOVA seguido do pós-teste Tukey.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1531325 - MARIA ELENA CRESPO LOPEZ
Externo à Instituição - OSMAR ALVES LAMEIRA
Externo à Instituição - PERGENTINO JOSE DA CUNHA SOUSA
Externo ao Programa - 1513331 - VANESSA JOIA DE MELLO
Notícia cadastrada em: 25/06/2013 11:32
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