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Banca de QUALIFICAÇÃO: CRYSTIAN RAFAEL COSTA BATISTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CRYSTIAN RAFAEL COSTA BATISTA
DATA: 12/05/2021
HORA: 15:00
LOCAL: PLATAFORMA ON LINE GOOGLE MEET
TÍTULO:

ESTRUTURA POPULACIONAL DE Desmodus rotundus (CHIROPTERA: PHYLLOSTOMIDAE) A PARTIR DE MARCADORES MITOCONDRIAIS E NUCLEARES


PALAVRAS-CHAVES:

Filogeografia, neotrópicos, Desmodus rotundus, espécies crípticas.


PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
SUBÁREA: Genética Animal
RESUMO:

A região neotropical acomoda a existência de múltiplos biomas e habitats, desde zonas áridas e sistemas montanhosos até as florestas tropicais como a Mata Atlântica e a Amazônia. Esta região é uma das seis principais divisões biogeográficas da terra com base em seus grupos de vertebrados, com os mamíferos existentes nesta área representando cerca de um quarto de toda a fauna de mamíferos do mundo. Dentro desse grupo, os morcegos ocupam um lugar de destaque, devido a importância desses organismos como polinizadores, carregadores de matéria orgânica dentro de cavernas e reguladores de muitas populações de insetos. No entanto, os morcegos também são conhecidos reservatórios de vírus, muitos destes representando sérios riscos para a saúde humana e animal. Nesse contexto está o morcego hematófago Desmodus rotundus, também conhecido como morcego-vampiro-comum, que tem ampla distribuição nas áreas tropicais e subtropicais do Novo Mundo, estando presente em todos os estados do Brasil. Após processos de desmatamento e intensificação da pecuária, esses animais passaram a demonstrar preferência pelo gado, pois trata-se de uma fonte de alimentação mais previsível. Esse fato, em conjunto com a natureza gregária desses animais, contribuiu para um aumento no número e no tamanho das colônias desses morcegos, facilitando a transmissão de patógenos. Nesse caso, a grande preocupação é em virtude do fato que o D. rotundus é fundamental transmissor e reservatório do vírus da raiva (gênero Lyssavirus), uma doença aguda e progressiva do sistema nervoso que, quando não tratada, apresenta-se como uma encefalomielite invariavelmente fatal. É esperado que espécies com amplas distribuições geográficas, como é o caso desses morcegos, possam consistir em duas ou mais unidades evolutivas quando marcadores moleculares são analisados. Estudos já demonstraram que espécies crípticas são de fato comuns nos morcegos, com autores sugerindo que o D. rotundus seria reconhecido como mais de uma espécie e que a estruturação encontrada na espécie seria explicada por barreiras ecológicas. Diante disto, faz-se necessário entender o tipo de estruturação e se há algum nível de fluxo gênico entre elas, que pode estar elevando a dispersão do vírus da raiva. Possuindo o patógeno variação populacional, o morcego vampiro estaria então levando diferentes cepas para outras áreas. Sendo assim, na presente proposta pretende-se realizar um estudo filogeográfico da espécie D. rotundus de diversas populações ao longo do território brasileiro, utilizando múltiplos marcadores nucleares e um marcador mitocondrial.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1774491 - LEONARDO DOS SANTOS SENA
Presidente - 2378657 - MARCELO NAZARENO VALLINOTO DE SOUZA
Interno - 326353 - MARIA IRACILDA DA CUNHA SAMPAIO
Notícia cadastrada em: 09/05/2021 21:50
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