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Banca de DEFESA: TATIANA MAIA DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TATIANA MAIA DE OLIVEIRA
DATA: 30/08/2019
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do Centro de Genômica e Biologia de Sistemas da UFPA
TÍTULO:

RECEPTORES TOLL-LIKE EM PEIXE (Trichechus sp., Sirenia, Mammalia): ESTRUTURA GÊNICA E EVOLUÇÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Diversidade genética, Sirênios, receptor Toll-like, mamíferos aquáticos


PÁGINAS: 128
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
SUBÁREA: Genética Molecular e de Microorganismos
RESUMO:

Os peixes-boi amazônico (Trichechus inunguis) e marinho (Trichechus manatus) são mamíferos aquáticos vulneráveis à extinção, encontrados na bacia Amazônica e no litoral oeste do Atlântico, da Flórida ao Nordeste do Brasil, respectivamente. Apesar de sua importância para a conservação, poucos estudos são conduzidos com genes de resposta imune. Em relação à resposta imune inata, os receptores Toll-like (TLR) desempenham um papel fundamental no reconhecimento de padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs), com auxílio das regiões de repetições ricas em leucina (LRRs). Dentre essas moléculas, o TLR4 é expresso na membrana celular e reconhece bactérias, enquanto, o TLR8 e TLR13 estão localizados nos endossomos e, predominantemente, dedicados à detecção de vírus. A diversidade dos genes TLR4, TLR8 e TLR13 em peixes-boi marinho e amazônico foram analisadas. A abordagem genômica por PCR utilizou um conjunto de primers projetados para o exon 1 do TLR4 (2.242 pb), um único exon para o TLR8 (3.081 pb) e TLR13 (2.848 pb) para o sequenciamento. Ambas as espécies de peixes-boi apresentaram baixo polimorfismo, embora a maioria dos sete SNPs encontrados no TLR4 e oito identificados no TLR8 tenham sido compartilhados entre as duas espécies. Os dois SNPs observados nos LRRs para o TLR4 e TLR8 que levaram à mudança de aminoácidos foram conservados. Apenas um único sítio no TLR4 e nenhum no TLR8 foram submetidos à seleção positiva. Na verdade, o sítio selecionado positivamente no TLR4 em cetáceos não foram coincidentes com o que foi observado em peixes-boi, que eram muito mais semelhantes ao seu parente mais próximo, o elefante africano. Assim, não houve evidência de evolução convergente entre esses dois clados de mamíferos aquáticos em seus TLR4, cujos ancestrais retornaram à água. Em contrapartida, o TLR13 apresentou-se como pseudogene, no qual códons de parada foram identificados nas sequências nucleotídicas; foram observados também nove SNPs, mas nenhum foi compartilhado entre as duas populações de peixes-boi. Vale ressaltar que a perda funcional do gene TLR13não se limitou apenas aos peixes-boi, sendo observado também no elefante e cetáceos. Portanto, é importante estudar populações adicionais de espécies de peixes-boi e outros genes de TLRs para avaliar se essa baixa variabilidade pode representar uma ameaça para essas vulneráveis populações de peixes-boi.

 

Palavras-chave: diversidade genética, Sirênios, receptor Toll-like, mamíferos aquáticos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 326353 - MARIA IRACILDA DA CUNHA SAMPAIO
Presidente - 326026 - MARIA PAULA CRUZ SCHNEIDER
Externo ao Programa - 2315294 - RENATA COELHO RODRIGUES NORONHA
Interno - 325848 - SIDNEY EMANUEL BATISTA DOS SANTOS
Externo ao Programa - 326298 - TEREZA CRISTINA DE OLIVEIRA CORVELO
Notícia cadastrada em: 29/08/2019 13:17
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