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Banca de DEFESA: BRENDA NATASHA SOUZA COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRENDA NATASHA SOUZA COSTA
DATA: 06/02/2015
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório João Paulo Mendes no ICB/UFPA.
TÍTULO:

 

MICROZOOPLÂNCTON COMO INDICADOR DE ALTERAÇÕES AMBIENTAIS EM UM PÓLO INDUSTRIAL E PORTUÁRIO NA REGIÃO AMAZÔNICA


PALAVRAS-CHAVES:

Zooplâncton, Complexo Industrial e Portuário, Bioindicadores. 


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:

RESUMO:

Na região amazônica, norte do Brasil, os estuários são formados pelos rios Amazonas, situado na porção norte, e Tocantins, ao sul. Esses corpos d’água constituem juntos a maior bacia hidrográfica mundial. Na região central da Zona Costeira Amazônica, está localizado o estuário do rio Pará. Em decorrência da elevada descarga dos seus afluentes (rio Tocantins, Guamá e Acará-Moju) possui águas turvas e doces, com uma zona de mistura, e elevada produção primaria, devido à elevada disponibilidade nutrientes advindos dos rios e pela transparência das águas oceânicas, que permitem a penetração de luz necessária para a intensa fotossíntese das algas. A ação antrópica inadequada vem resultando na poluição dos ambientes aquáticos e entre os organismos afetados, pode-se destacar o zooplâncton, os quais são extremamente diversificados morfologicamente, com curto ciclo de vida e alteram suas taxas reprodutivas de acordo com a disponibilidade de alimento, considerados excelentes indicadores da qualidade da água, portanto, este estudo objetiva determinar a estrutura da comunidade zooplanctônica e correlacionar as variáveis ambientais com a composição e densidade desses organismos em diferentes drenagens localizadas em um estuário com influência de um complexo industrial e portuária na região Amazônica. As coletas foram realizadas na região de Barcarena (Pará-Brasil), nos rios Pará, Murucupi e Arapiranga, num trecho que compreende uma área industrial e portuária, trimestralmente no ano de 2012. A comunidade zooplanctônica do rio Pará foi composta por 64 espécies. De acordo com a freqüência de ocorrência nas amostras totais, a taxa encontrada foram classificados como muito frequente (18%), frequente (25%) pouco frequente (35%) e esporádicos (22%). Taxa classificada como muito frequentes foram: Brachionus mirusFilinia terminalis, Calanoida sp1, Filinia terminalis, Copepodito de Calanoida, Cyclopoida sp1, Copepodito Cyclopoida, Keratella americanaKeratella cochlearis, Nauplio de crustáceos. As maiores densidades foram nos meses de fevereiro (962.400 org / m3) e novembro (889.000 org / m3), ambos no período mais chuvoso. Em todos os meses, as maiores densidades foram registradas no P3, situado à frente ao complexo industrial e portuário. Essa intensificação na produção primária no ponto P3 evidenciou a existência de fatores oriundos dessas atividades que influenciam na densidade e composição destas comunidades. As densidades referentes aos meses de maior precipitação apresentaram boa correlação com o N-NO3- (r: 0.75; p: 0.01), que é facilmente carreado pela água da chuva no processo de lixiviação, e favorecem o crescimento da biomassa fitoplanctônica e do zooplâncton. Em relação ao ponto em frente ao porto (P3), este foi correlacionado com fosfato e nitrato, nutrientes importantes no crescimento do zooplâncton, uma vez que este também favorece a intensificação da produção primária, e sua entrada pode ser favorecida pela atividade portuária e industrial. O teste IndVal mostrou que a espécie Filinia opoliensis (IndVal=0.86, p=0.02) tem elevada fidelidade e especificidade ao ponto a frente do complexo industrial, tornando-se possível bioindicadora da qualidade ambiental. Pouco se conhece a respeito da fisiologia desta espécie, porém alguns trabalhos destacam o fácil desenvolvimento e adaptação desta aos ambientes eutrofizados.

 

 

 

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CESAR FRANCA BRAGA
Externo ao Programa - 1324578 - ELIANE CRISTINA PINTO MOREIRA
Externo ao Programa - 1717330 - JOSE EDUARDO MARTINELLI FILHO
Interno - 1878084 - LEANDRO JUEN
Presidente - 1649237 - LILIAN LUND AMADO
Externo à Instituição - ROBSON DA SILVA GURJAO
Notícia cadastrada em: 23/01/2015 22:35
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