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Banca de QUALIFICAÇÃO: IARA RAMOS DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IARA RAMOS DOS SANTOS
DATA: 07/03/2016
HORA: 14:00
LOCAL: LM 09 (ICB)
TÍTULO:

 O boto é pescador? Os botos e as dimensões humanas que permeiam a pesca na Amazônia.


PALAVRAS-CHAVES:


Interação homem-natureza, conhecimento ecológico local, mamíferos aquáticos, pesca.


PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:

As interações operacionais são a maior ameaça às populações de cetáceos no mundo e na Amazônia, além dessa relação com a pesca, os pequenos cetáceos (Iniasp.; boto-rosa e Sotalia sp.; boto-cinza e tucuxi) assumem características simbólicas e quase humanas, sendo animais indesejados que sofrem retaliações ou não, o que pode estar relacionado ao utilitarismo dessas espécies na atividade de pesca e seu apreço simbólico pelas populações humanas. Nesse sentido, compreender de forma sistêmica e quantificar as interações entre botos e a pesca são fundamentais para a efetivação dos planos nacionais de conservação e para estabelecer planos de manejo voltados à produtividade pesqueira que cause menor impacto às populações de botos amazônicos. Para tanto, são analisados dados de três regiões tipicamente pesqueiras do Pará, Outeiro/Icoaraci (Região insular de Belém), Ourém (Médio Guamá) e Mocajuba (Baixo Tocantins). Nessas localidades contamos com a parceria de pescadores maiores de 18 anos através de entrevistas semi-estruturadas para registrar as interações com a pesca e seus contextos, concepções simbólicas e etnoecológicas acerca dos botos amazônicos. As análises estão representadas de forma quantitativa para ordenação das interações e também de forma qualitativa/sistêmica. Com base no resultado preliminar de 25 entrevistados nas três localidades, a hipótese de que a prática pesqueira e seu respectivo artefato direciona a percepção dos pescadores e suas inclinações sobre a conservação dos botos, o que reflete o valor utilitarista direcionado a essas espécies na interface real e simbólica, especialmente Inia sp., visto como prejudicial a atividade de pesca e associado a percepções simbólicas negativas. Essa conclusão nos direciona para uma abordagem conservacionista multidisciplinar pautada em fatores socioeconômicos, simbólicos e ecológicos não só para os pequenos cetáceos, mas para outras espécies que assumem aspectos negativos nas dimensões humanas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CAMILA VIEIRA DA SILVA
Presidente - 1774491 - LEONARDO DOS SANTOS SENA
Externo ao Programa - 1694336 - ROBERTA SA LEITAO BARBOZA
Interno - 078.105.802-30 - RONALDO BORGES BARTHEM - UFPA
Interno - 3185045 - VOYNER RAVENA
Notícia cadastrada em: 16/02/2016 14:27
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