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Banca de DEFESA: LUCIANE CAVALCANTE DAS NEVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANE CAVALCANTE DAS NEVES
DATA: 30/05/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência via platarforma à distância
TÍTULO:

FOTOPIGMENTOS VISUAIS  DO PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA (TRICHECHUS INUNGUIS) E DO  PEIXE-BOI MARINHO (THICHECHUS MANATUS)


PALAVRAS-CHAVES:

Visão de cores, opsinas, Rodopsina, Mamíferos Aquáticos, Ajuste espectral.


PÁGINAS: 68
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

Peixes-bois são mamíferos da Ordem Sirenia compostas atualmente por três espécies, duas dessas espécies ocorrem no Brasil: o peixe-boi-da-Amazônia (T. inunguis), encontrada em toda a bacia Amazônica e no rio Orinoco, e o peixe-boi marinho (T. manatus), que habita a costa Norte e Nordeste do país. Na foz do rio Amazona as espécies coabitam (simpátricas) e são capazes de reproduzir, gerando híbridos. Os mamíferos aquáticos possuem uma ampla faixa no pico de absorção máxima dos fotopigmentos que esta relacionado a quantidade de luz que cada organismo recebe. Com isso, neste trabalho testamos a hipótese de que o ʎmax dos fotopigmentos visuais dos peixes-boi, que ocorrem no Brasil, possam diferir, por habitarem ambientes fóticos diverso. Este estudo teve como objetivo comparar as sequências dos fotopigmentos peixe-boi-da-Amazônia e peixe-boi marinho e estimar mudanças espectrais nesses fotopigmentos. Os exons de interesse de cada fotopigmento foram amplificados com uso de primers específicos por meio de reação em cadeia de polimerase (PCR). Após purificação dos produtos de PCR foi realizado o sequenciamento. O ʎmax de cada fotopigmento foi estimada a partir de aminoácidos presentes em posições importantes para o deslocamento espectral descrito na literatura. Dentre os sítios de aminoácidos analisados, nenhuma diferença foi observada entre as duas espécies. O lmax  do SWS foi  estimado em ~410 nm  e para o  LWS, em ~556 nm para  T.inunguis, mesmo já determinado pra o T. Manatus. Os exons, analisados, do gene da rodopsina mostraram dois alelos que diferem em quatro substituições sinônimas, onde um é predominante na espécie amazônica e outro, nas espécies marinhas, contudo dois indivíduos amazônicos apresentavam ambos os alelos. O que pode ser explicado pela hibridização entre as duas espécies. O que é reforçado com os resultados do SWS, que também apresentou dois alelos com heterozigotos tanto amazônicos, quanto marinhos. Acreditamos que o ambiente de água doce exerceu uma pressão seletiva na rodopsina e no SWS, mas não no LWS, uma vez que, o espectro de luz ambiente favorece esse fotopigmento.  O presente estudo é o primeiro a investigar os fotorreceptores do peixe-boi amazônico e verificar as posições criticas responsáveis por moldar o ajuste espectral dos fotopigmentos dos  mamíferos aquáticos


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1713466 - BRUNO DUARTE GOMES
Externo ao Programa - 1372427 - EVONNILDO COSTA GONCALVES
Presidente - 1774491 - LEONARDO DOS SANTOS SENA
Externo ao Programa - 2378657 - MARCELO NAZARENO VALLINOTO DE SOUZA
Externo ao Programa - 326026 - MARIA PAULA CRUZ SCHNEIDER
Interno - 2315294 - RENATA COELHO RODRIGUES NORONHA
Notícia cadastrada em: 25/05/2022 14:10
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