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Banca de DEFESA: EVELYN RAFAELLE DE OLIVEIRA SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EVELYN RAFAELLE DE OLIVEIRA SOUZA
DATA: 06/05/2015
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do Laboratório de Biologia Pesqueira
TÍTULO:

DISTRIBUIÇÃO DA DENSIDADE LARVAL DE Petrolisthes armatus (Gibbes, 1850) (DECAPODA) NO ESTUÁRIO DE CURUÇÁ, LITORAL AMAZÔNICO BRASILEIRO


PALAVRAS-CHAVES:

Anomura, mesozooplâncton, intertidal, Amazônia


PÁGINAS: 34
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:

As larvas de crustáceos decápodes sofrem influência das variáveis ambientais e seus estágios larvais podem indicar indiretamente a presença de adultos, como também os períodos e locais de reprodução. O objetivo deste trabalho foi estimar a densidade das larvas de Petrolisthes armatus no estuário do Rio Curuçá, Pará, e verificar quais variáveis influenciam significativamente a abundância deste grupo no mesozooplâncton. As larvas foram coletadas em março e maio (período chuvoso) e em setembro e novembro (período menos chuvoso) de 2003, em oito locais, quatro no Furo Muriá e quatro no Rio Curuçá, na maré vazante, com rede de plâncton de 200um com fluxômetro acoplado, através de arrastos horizontais subsuperficiais durante três minutos. As amostras foram acondicionadas, fixadas em formaldeído neutralizado com tetraborato de sódio. Foram aferidas a temperatura, a condutividade, o pH, o oxigênio dissolvido (OD), a demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e a salinidade. As medianas dos fatores abióticos, exceto OD, diferiram significativamente entre os meses mas não entre os locais. Todos os fatores abióticos apresentaram maiores valores no período menos chuvoso, exceto o OD. Foram identificadas 123 larvas de P. armatus, 117 zoea I e 6 zoea II. As zoés foram mais abundantes no período menos chuvoso. Não houve diferença significativa para a mediana das densidades entre os locais ou meses. As larvas zoea I correlacionaram-se positivamente com os fatores abióticos, exceto OD. As zoea II correlacionaram-se positivamente apenas com DBO e pH. A distribuição larval no estuário do Rio Curuçá foi influenciada principalmente pela variação da temperatura, DBO, condutividade, pH e salinidade durante os períodos chuvoso e menos chuvoso. Fato inédito éa zoea I correlacionar-se significativamente com a salinidade e a zoea II não, indicando que a zoea II está adaptada às flutuações da salinidade no estuário, sugerindo retenção larval.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1548215 - BIANCA BENTES DA SILVA
Externo à Instituição - CLEVERSON RANNIERI MEIRA DOS SANTOS
Interno - 2354455 - FERNANDO ARAUJO ABRUNHOSA
Externo ao Programa - 1717330 - JOSE EDUARDO MARTINELLI FILHO
Presidente - 2434430 - JUSSARA MORETTO MARTINELLI LEMOS
Interno - 1755204 - VIRAG VENEKEY
Notícia cadastrada em: 23/04/2015 15:49
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