Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: FERNANDA GOMES DE SOUZA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDA GOMES DE SOUZA
DATA: 23/09/2019
HORA: 08:00
LOCAL: Sala de Informática da Pós Graduação - Farmácia
TÍTULO: “PROPOSTA DE ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES COM RETOCOLITE ULCERATIVA ATENDIDOS NO SERVIÇO DE FARMÁCIA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO”.
PALAVRAS-CHAVES: Doença inflamatória intestinal. Retocolite ulcerativa. Acompanhamento farmacoterapêutico. Qualidade de vida.
PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO: A retocolite ulcerativa (RCU) é o tipo mais comum de doença inflamatória intestinal (DII). É uma doença crônica, de etiologia multifatorial e marcada por episódios recorrentes de inflamação do trato gastrointestinal. O acompanhamento farmacoterapêutico (AFT) tem se mostrado eficaz no manejo da terapia medicamentosa de pacientes com doenças crônicas. Assim, o objetivo deste estudo foi prestar o AFT aos pacientes com RCU atendidos no serviço de farmácia de um hospital terciário. Trata-se de um estudo prospectivo e transversal sobre a implementação e avaliação do AFT aos pacientes com RCU. Utilizou-se o método Dáder de seguimento farmacoterapêutico. Foram avaliados os aspectos sociodemográficos, clínicos, farmacoterapia e a qualidade de vida (QV) dos pacientes. Atualmente estão participando do estudo 15 pacientes, cuja média de idade foi de 48. A maioria desses pacientes é do sexo masculino (60,0%) e são provenientes de Belém (60,0%). O estado civil prevalente foi o casado (53,3%) e a maioria (53,3%) possuem apenas o ensino médio completo. Houve diferença estatisticamente significativa em relação a raça dos participantes (p-valor=0,0037), com prevalência da raça parda (73,39%). Foi observado que (66,7%) apresentavam doença em remissão, e (33,3%) cursavam com doença em atividade. Quanto a localização, houve maior ocorrência de proctite (40,0%). O medicamento mais utilizado para tratar RCU foi o aminossalicilato (46,7%). Quanto a adesão ao tratamento para RCU, (93,3%) dos pacientes foram classificados com baixo grau de adesão. Foram identificados 16 problemas relacionados a medicamento (PRM), com média de 1,1 por paciente. O PRM de maior ocorrência foi o de incumprimento da terapia medicamentosa (87,5%). Na análise da QV não houve diferença estatisticamente significativa entre os pacientes com RCU em atividade e os pacientes com RCU em remissão (p-valor=0,8241). Mas observa-se maior escore de QV nos pacientes que estão em remissão da doença. As intervenções para resolução dos PRM consistiu na orientação ao paciente quanto a correta adesão ao tratamento. As intervenções para adesão ao tratamento foram verbais, e também mediante distribuição de material educativo. Através do AFT foi possível identificar PRM nos pacientes com RCU, bem como fazer as intervenções farmacêuticas de acordo com as necessidades observadas para cada paciente.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1955806 - CAROLINA HEITMANN MARES AZEVEDO RIBEIRO
Interno - 1508844 - MARCOS VALERIO SANTOS DA SILVA
Externo à Instituição - MARIA HELIANA ALENCAR DA COSTA
Notícia cadastrada em: 17/09/2019 11:46
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - bacaba.ufpa.br.bacaba2