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Banca de DEFESA: SUZANA LIGOSKI ZEFERINO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SUZANA LIGOSKI ZEFERINO
DATA: 25/02/2022
HORA: 16:00
LOCAL: Altamira
TÍTULO:

MODELOS LINEARES GENERALIZADOS NA PREDIÇÃO DO TAMANHO DE CLAREIRAS DE EXPLORAÇÃO FLORESTAL PLANEJADA NA AMAZÔNIA BRASILEIRA


PALAVRAS-CHAVES:

Clareiras; Fitofisionomia; Modelagem.


PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

Mesmo com o uso de todas as medidas do manejo florestal, com base nas legislações e normas técnicas vigentes, a floresta tropical sofrerá efeitos da exploração florestal de impacto reduzido, os quais são vistos diretamente nas áreas de exploração efetiva por meio de clareiras, estradas, pátios de estocagem, e de forma indireta na morte de indivíduos adjacentes as áreas de exploração. Neste estudo procuramos avaliar os efeitos do manejo florestal em áreas de Floresta Ombrófila Densa (FOM), Floresta Ombrófila Densa Periodicamente Alagada (FOMPA) e Floresta Ombrófila Aberta com Cipós (FOAC) na região leste do Pará, por meio da avaliação de danos ocasionados pela exploração florestal às árvores remanescentes próximas as clareiras e da relação entre o tamanho das clareiras com as variáveis diâmetro a altura do peito (DAP), altura comercial, e tipo de fitofisionomia; e também a predição do tamanho das clareiras formadas pela exploração florestal. Foram comparados entre as florestas, os danos nas árvores remanescentes próxima as clareiras e ajustados modelos de equação para predizer o tamanho das clareiras a partir de variáveis dendrométricas e fitofisionomia. Foram utilizados dados obtidos em 653 clareiras numa Unidade de Produção Anual n.14 (UPA 14), pertencente a área de manejo da fazenda Uberlândia, administrada pela empresa LN Guerra LTDA. Utilizamos informações do número de danos provocados nas árvores remanescentes na área das clareiras, os quais foram categorizados em danos leves, moderados e irreversíveis, e informações quanto as dimensões das clareiras, por meio do diâmetro maior e menor da clareira. Adicional há estes dados, utilizamos o inventário florestal 100% e dados de monitoramento da UPA-14. Realizamos análises exploratórias e posteriormente aplicados métodos de Modelagem Linear Generalizada (GLM) com a utilização das famílias Gaussiana, Gamma e Gaussiana Inversa, com as funções de ligação e transformação das variáveis utilizadas para a predição da área de clareiras com as variáveis DAP, Altura comercial, volume e tipo de fitofisionomia. Das 653 clareiras analisadas, 171 estavam em FOM, 165 em FOMPA, e 317 em FOAC. As clareiras em geral oscilaram entre 27,65 a 548,46 m² (115,98 ± 69,07). Dos 15 modelos ajustados, apenas 6 apresentaram significância estatística ao nível 5%, dentre estes o modelo M12 foi o que melhor se ajustou ao banco de dados, apresentando um dos menores valores de critério de informação de Akaike (AIC) e critério de informação Bayesiano (BIC) e melhor distribuição dos resíduos aleatorizados. Os resultados demonstram a necessidade de uso de prerrogativas no manejo florestal que levem em consideração o tipo de fitofisionomia. A predição de tamanhos de clareiras demonstrou ser de suma importância para uma melhor conservação da floresta e, consequentemente, aprimoramento de técnicas de impactos reduzidos no manejo florestal.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1810215 - FABIO MIRANDA LEAO
Externo ao Programa - 741.673.590-49 - GUSTAVO SCHWARTZ - EMBRAPA
Externo ao Programa - 1581947 - RODOLFO AURELIANO SALM
Externo à Instituição - GRACILIANO GALDINO ALVES DOS SANTOS
Externo à Instituição - RAFAEL DE PAIVA SALOMÃO
Notícia cadastrada em: 20/04/2022 18:37
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