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Banca de DEFESA: THIAGO HELENO RODRIGUES FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THIAGO HELENO RODRIGUES FERREIRA
DATA: 27/04/2018
HORA: 10:00
LOCAL: INSTITUTO DE CIENCIAS DA SAÚDE - ICS
TÍTULO:

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS MODELOS DE GESTÃO HOSPITALAR POR ORGANIZAÇÃO SOCIAL DE SAÚDE E A REALIZADA POR UMA FUNDAÇÃO PÚBLICA, NO ESTADO DO PARÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Gestão Hospitalar, Organização Social de Saúde, Sistema Único de Saúde


PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Saúde Pública
RESUMO:
A partir dos anos 90, predominaram na gestão pública no Brasil as políticas de privatizações, de parcerias público-privadas e de terceirizações de serviços e da própria gestão. Na área da saúde, isso se deu através da implantação da gestão por Organização Social de Saúde (OSS), sendo que no estado do Pará, adotou-se este modelo para a maioria dos hospitais da rede pública estadual, ainda que existam hospitais de referência, gerenciados pela administração pública indireta. Diversos autores e o próprio Estado argumentam que a gestão por OSS tende a ser melhor às demais, já que é menos burocrática. Mediante este contexto, torna-se imprescindível avaliar e comparar estes tipos de gestão hospitalar no SUS, sendo que, nesta pesquisa, utilizou-se como ferramenta o Roteiro de Padrões de Conformidade em Unidade Hospitalar, avaliando-se dois hospitais públicos estaduais da região metropolitana de Belém, sendo um gerenciado por OSS e outro por uma fundação pública estadual. Este roteiro avalia a gestão, através da classificação do risco sanitário de hospitais, atribuindo-se vinte pontos para cada item classificado como risco severo, dez para risco relevante e cinco para risco provável. Ao final, o hospital deve atingir pontuação de risco menor ou igual a 10% do total, para receber uma pontuação favorável. Os itens selecionados para a avaliação foram: Gerenciamento da Qualidade; Condições Organizacionais; Gestão de Pessoal; da Infraestrutura; e de Tecnologia e Processos. Os resultados apontaram que o hospital gerenciado por OSS contemplou 100% dos itens presentes no questionário, indicando pontuação favorável a este estabelecimento. Já o gerenciado pela fundação pública apresentou pontuação de risco de 37,5% para o gerenciamento da qualidade; 3,7% para as condições organizacionais; 19% para a gestão de pessoal; 10,8% para a gestão da infraestrutura; e não houve pontuação de risco para a gestão de tecnologia e processos. A média entre dos valores citados é de 14,2%, significando uma pontuação desfavorável a este hospital. Portanto, a OSS avaliada atendeu às exigências sanitárias em vigor, fator este não observado no hospital gerenciado pela fundação pública estadual, principalmente quanto à gestão da qualidade e de pessoal. Certamente, a inexigibilidade de realização de licitações e de concursos públicos é um fator a favor da gestão por OSS. Mas, a exigência legal destes pleitos não justifica a falta de qualidade nos serviços públicos, em geral, prestados pelo Estado
 

MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 6326981 - ANA ROSA BOTELHO PONTES
Presidente - 1508844 - MARCOS VALERIO SANTOS DA SILVA
Externo à Instituição - OSWALDO GOMES DE SOUZA JUNIOR
Notícia cadastrada em: 26/04/2018 16:51
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