Atividade antitumoral in vivo e sua relação com estresse oxidativo de Eleutherine plicata Herb.
Eleutherine plicata, Isoleutererina, Atividade Antitumoral, Estresse oxidativo
Eleutherine plicata, Isoleuterine, Antitumor Activity, Oxidative Stress.
Introdução: Estudos in vitro mostram que o extrato etanólico (EEEp)e naftoquinona isoeleuterina de Eleutherine plicata (E.plicata) possuem ação antitumoral, além de baixos índices de genotoxicidade, com resultados conflitantes e evidenciando atividade antioxidante.Objetivo Investigar o potencial antitumoral in vivo e sua relação com estresse oxidativo de E. plicata.Metodologia Para isso os bulbos de E.plicata foram lavados, cortados, secos, triturados para obtenção do pó vegetal, este, foi macerado e concentrado obtendo-se o extrato etanólico, e após, fracionado por reextração sob refluxo, para obtenção da fração diclorometano, essa , por sua vez foi refracionada por coluna cromatográfica aberta. As subfrações sugestivas de compostos quinônicos foram recristalizadas e identificadas por ressonância magnética nuclear (RMN). Para os ensaios in vivo, camundongos (Mus musculus) foram tratados com as amostras da naftoquinona e EEEp e foram submetidos a indução do tumor ascítico de Ehrlich(TAE) administração intraperitoneal 2x106 para avaliação do crescimento tumoral. A avaliação do estressse oxidativo foi realizada com amostras do fígado e rim coletados de camundongos inoculados.Foi realizada , determinação dos níveis de Melondialdeído,Glutationa peroxidase, determinação da Superóxido Dismutase, determinação da atividade da Catalase,será realizado ainda: análise histopatológica do fígado e rim, avaliação da capacidade antioxidante total, e determinação de óxido nítrico Resultados e Discussão Os resultados demonstraram que o EEEp na dose de 100 mg/Kg, conseguiu reduzir significativamente as células viáveis do TAE, bem como reduziu o líquido ascítico, e o volume de células tumorais compactadas, e a variação de peso corporal, demonstrando potencial antitumoral, os benefícios deste extrato podem ter uma relação direta com seu melhor equilíbrio redox do que a isoeleuterina, em especial, em nível renal.Na avaliação de parâmetros bioquímicos renais e hepáticos, a isoleuterina apresentou um maior potencial nefrotóxico e hepatotóxico que o EEEp Conclusão o EEEp possui um maior potencial antitumoral que a isoeleuterina e que os benefícios deste extrato podem ter uma relação direta com seu melhor equilíbrio redox