Notícias

Banca de DEFESA: GISLENE DA SILVA OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GISLENE DA SILVA OLIVEIRA
DATA: 31/08/2020
HORA: 14:00
LOCAL: vídeo conferência
TÍTULO:

 A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO NO ENSINO-APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM ESCRITA NO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


PALAVRAS-CHAVES:

PALAVRAS CHAVE: Produção do conhecimentoRelações dialógicas, Língua escrita. Ensino Fundamental


PÁGINAS: 1
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
SUBÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

 

 

O presente trabalho constitui-se de um estudo sobre A Produção do Conhecimento no processo de Ensino- Aprendizagem da Linguagem Escrita.  Trata-se de uma Pesquisa de abordagem qualitativa referenciada pela teoria sócio-histórico-cultural que teve como Lócus de estudo as aulas da redação de uma Turma do 9º ano do Ensino Fundamental em uma escola da rede municipal de Paragominas-PA. Conduzida pela visão interacionista fundamentada pelas concepções teóricas de Vygotsky, Bakhtin e Freire na qual a produção do conhecimento ocorre nas relações entre sujeitos em seus processos dialógicos, optou-se por construir uma metodologia que permitisse trazer ao campo pesquisa, especificamente na coleta dos dados e na própria análise, os elementos constituidores desse processo: Contextos, Sujeitos e Conhecimento Produzido.  Para tanto, a coleta dos dados foi realizada a partir de uma triangulação que envolveu observação, entrevistas semiestruturadas e produções textuais dos alunos.  Ressalta-se que o corpus de análise foi constituído a partir do próprio roteiro do diário de campo - que orientou a observação da turma, permitindo reconstruir, por meio de Cenas, as experiências vividas na turma na dinâmica do ensino-aprendizagem da língua escrita. Já as entrevistas e as produções textuais dos alunos foram usadas como forma de complementação nas análises dando voz e visibilidade aos sujeitos colaboradores da pesquisa sobre o processo vivido.  Ao total foram analisadas três Cenas nas quais se destacou o Contexto – descrição da aula; os Sujeitos e seus processos de Interações; e por último os Conhecimentos Produzidos. Essa triangulação permitiu constatar contextos nos quais as etapas de produção da escrita revelam práticas que transitam em universos contraditórios nos quais oscilam em direcionamentos para o exercício solitários e movimentos de resistência e rupturas principalmente por parte dos alunos em oposição as práticas pedagógicas que tentam limitar a autonomia e a participação emancipada dos alunos na sala de aula.  Interações direcionadas que nem sempre reconhecem a realidade de saberes, linguagens dos alunos e, interações construídas “espontaneamente” que vão para além da sala de aula em atitudes de reafirmação do pertencimento ao coletivo, de solidariedade nas afirmação do conhecimento, identidades e de estimulo para caminhar junto, não desistir e continuidade na escolarização; Produção escrita que desconsiderou os contextos e etapas de produção, refletindo um campo teórico do aprender de forma solitária, e produções que envolvem o processo do produzir conhecimento na ação (individual e coletiva), que envolve a escuta do outro, movimentos de comparações, conhecimentos que configuram a produção da escrita como  um processo que envolve uma complexidade de conhecimentos, para além da mera transposição de grafismo no papel.

 

 

PALAVRAS CHAVE: Produção do conhecimento. Relações dialógicas, Língua escrita. Ensino Fundamental.

O presente trabalho constitui-se de um estudo sobre A Produção do Conhecimento no processo de Ensino- Aprendizagem da Linguagem Escrita.  Trata-se de uma Pesquisa de abordagem qualitativa referenciada pela teoria sócio-histórico-cultural que teve como Lócus de estudo as aulas da redação de uma Turma do 9º ano do Ensino Fundamental em uma escola da rede municipal de Paragominas-PA. Conduzida pela visão interacionista fundamentada pelas concepções teóricas de Vygotsky, Bakhtin e Freire na qual a produção do conhecimento ocorre nas relações entre sujeitos em seus processos dialógicos, optou-se por construir uma metodologia que permitisse trazer ao campo pesquisa, especificamente na coleta dos dados e na própria análise, os elementos constituidores desse processo: Contextos, Sujeitos e Conhecimento Produzido.  Para tanto, a coleta dos dados foi realizada a partir de uma triangulação que envolveu observação, entrevistas semiestruturadas e produções textuais dos alunos.  Ressalta-se que o corpus de análise foi constituído a partir do próprio roteiro do diário de campo - que orientou a observação da turma, permitindo reconstruir, por meio de Cenas, as experiências vividas na turma na dinâmica do ensino-aprendizagem da língua escrita. Já as entrevistas e as produções textuais dos alunos foram usadas como forma de complementação nas análises dando voz e visibilidade aos sujeitos colaboradores da pesquisa sobre o processo vivido.  Ao total foram analisadas três Cenas nas quais se destacou o Contexto – descrição da aula; os Sujeitos e seus processos de Interações; e por último os Conhecimentos Produzidos. Essa triangulação permitiu constatar contextos nos quais as etapas de produção da escrita revelam práticas que transitam em universos contraditórios nos quais oscilam em direcionamentos para o exercício solitários e movimentos de resistência e rupturas principalmente por parte dos alunos em oposição as práticas pedagógicas que tentam limitar a autonomia e a participação emancipada dos alunos na sala de aula.  Interações direcionadas que nem sempre reconhecem a realidade de saberes, linguagens dos alunos e, interações construídas “espontaneamente” que vão para além da sala de aula em atitudes de reafirmação do pertencimento ao coletivo, de solidariedade nas afirmação do conhecimento, identidades e de estimulo para caminhar junto, não desistir e continuidade na escolarização; Produção escrita que desconsiderou os contextos e etapas de produção, refletindo um campo teórico do aprender de forma solitária, e produções que envolvem o processo do produzir conhecimento na ação (individual e coletiva), que envolve a escuta do outro, movimentos de comparações, conhecimentos que configuram a produção da escrita como  um processo que envolve uma complexidade de conhecimentos, para além da mera transposição de grafismo no papel.

 

 

.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2178110 - JOANA DARC DE VASCONCELOS NEVES
Interno - 1639552 - TABITA FERNANDES DA SILVA
Externo à Instituição - TEREZINHA DA CONCEIÇÃO COSTA-HÜBES
Notícia cadastrada em: 18/08/2020 10:08
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - bacaba.ufpa.br.bacaba1