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Banca de DEFESA: JONATA SOUZA DE LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JONATA SOUZA DE LIMA
DATA: 01/04/2020
HORA: 15:00
LOCAL: PPLSA
TÍTULO:

Os surdos e o uso de práticas digitais na Amazônia: experiências e desafios no ensino de História

 


PALAVRAS-CHAVES:

Currículo; Educação de Surdos; Regionalismo; TDIC; Bragança.


PÁGINAS: 141
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

No processo de implementação da Base Nacional Curricular Comum (BNCC, 2017) e no Documento Curricular do Estado do Pará (DCEP, 2019) dentre novas políticas públicas de Educação Inclusiva, a educação de surdos encontra desafios tanto na subversão do sistema ainda oralista quanto na busca por um currículo que contemple a educação bilíngue. Além da questão curricular, há questões socioculturais desses surdos amazônidas que refletem em sua escolarização e no cotidiano. Por isso, este trabalho tem como objetivo discutir as especificidades educacionais e socioculturais destes sujeitos analisando fatores relacionados à cultura digital e ao regionalismo, evidenciando como esses fatores refletem no seu desenvolvimento e construção de identidade. Assim, focamos na educação básica nas disciplinas de História e Estudos Amazônicos defendendo a regionalidade e o uso das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) como determinantes na educação surda amazônida. Na metodologia realizamos, pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, com orientação analítico-descritiva, mediante entrevistas com a seleção de vários sujeitos: surdos, intérpretes de Libras, professores, gestores educacionais e especialistas na área da surdez. A pesquisa de campo ocorreu na cidade de Bragança, em diversos locais, como instituições confessionais e educacionais, casas de surdos, empresas públicas diversas, inclusive, no campo digital. Houve o uso de pesquisa documental com foco em legislações, currículos, documentos educacionais cedidos pelas secretarias de educação. Os resultados apontam a baixa usabilidade da TDIC e a necessidade de se aprimorar os intentos de um currículo que valorize o regional e o cotidiano. As conclusões apontam a falta de estrutura associativa dos surdos de Bragança como um dos determinantes para a persistência de um oralismo estrutural, muito embora haja indivíduos e instituições diversas que comunguem das lutas da comunidade surda.

 

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1199217 - ÉRICO SILVA ALVES MUNIZ
Interno - 2305487 - VANDERLUCIA DA SILVA PONTE
Externo ao Programa - 1736088 - GLAUCIA CAROLINE SILVA DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 31/03/2020 16:40
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