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Banca de DEFESA: POLLYANA ESTEVES SOARES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: POLLYANA ESTEVES SOARES
DATA: 21/02/2024
HORA: 15:00
LOCAL: SALA DE AULA PPGDDA
TÍTULO:

“SELO VERDE” DA PECUÁRIA PARAENSE: O SOCIOAMBIENTALISMO COMO UMA POSSÍVEL ALTERNATIVA DE COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO E ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS.


PALAVRAS-CHAVES:

 Pecuária; trabalho escravo contemporâneo; justiça climática; dignidade; natureza.


PÁGINAS: 126
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Direito
RESUMO:

Ainda que essencial à economia brasileira, encontram-se na pecuária graves mazelas sociais e ambientais. Dado esse panorama, a busca por uma maior sustentabilidade não deve negligenciar o fator humano desse contexto, pois, além de ser um dos maiores agentes para as mudanças climáticas, é o setor que mais utiliza trabalho análogo ao de escravo no Brasil. Diante disso, políticas públicas que incentivam boas práticas neste setor, como a plataforma de rastreio de fornecedores “Selo Verde”, implantada no Pará em 2021, apresentam-se como importantes mecanismos de eixo socioambiental. Portanto, questiona-se em que medida os critérios socioambientais do Selo Verde contribuem ou podem contribuir para o combate às mudanças climáticas e erradicação ao trabalho análogo ao de escravo na cadeia produtiva da pecuária no Pará. De modo geral, objetiva-se determinar, a partir de um prisma socioambiental, a eficácia do Selo Verde como política de rastreamento da cadeia produtiva da pecuária paraense e forma de combate às mudanças climáticas oriundas do desmatamento ilegal e da utilização de trabalho análogo ao de escravo. Especificamente, pretende-se compreender como a escravidão contemporânea e as mudanças climáticas se relacionam ao desenvolvimento imposto à Amazônia para o alcance de uma via alternativa à exploração e dependência; delimitar os aspectos conceituais dos selos de qualidade e sua importância para cadeias produtivas, como no caso do Selo Verde na cadeia produtiva da carne no Pará; por fim, verificar a eficácia do Selo Verde para o controle das mudanças climáticas e para a erradicação do trabalho análogo ao de escravo na pecuária paraense. Para isso, utiliza-se do método hipotético-dedutivo e do levantamento bibliográfico de obras do Direito Ambiental, Direito do Trabalho, sociologia e economia política, bem como a coleta de dados secundários. Conclui-se que o Selo Vede é uma plataforma de rastreamento recente e, consequentemente, dotada de fragilidades, mas que podem ser superadas com adaptações e aperfeiçoamentos, devendo ser acolhida pelas redes de combate ao trabalho escravo contemporâneo e de reivindicação pela justiça ambiental, uma vez que é mais uma ferramenta aliada à ratificação dos Direitos Humanos e da proteção natureza.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2307700 - JOAO DANIEL MACEDO SA
Interno - 3613369 - JOÃO DANIEL DAIBES RESQUE
Externo à Instituição - LUCIANA COSTA DA FONSECA
Interno - 2517811 - VALENA JACOB CHAVES
Notícia cadastrada em: 21/02/2024 13:59
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