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Banca de DEFESA: DIÓGENES ERMESON DA SILVA PIRES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DIÓGENES ERMESON DA SILVA PIRES
DATA: 22/02/2021
HORA: 15:00
LOCAL: GOOGLE MEET
TÍTULO:

GELOTOFOBIA E COGNIÇÃO SOCIAL EM ACADÊMICOS DA UFPA


PALAVRAS-CHAVES:

Gelotofobia, RMET, contato visual, discriminação pelo olhar


PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Elétrica
RESUMO:

“Rir é o melhor remédio”, essa frase, comumente usada, apoia o papel do riso na saúde e bem-estar. Porém, para alguns indivíduos com traços significativos de gelotofobia, o riso é uma expressão emocional que prejudica a vida, causa vergonha e deve ser evitada a todo custo. Consistentemente com esta perspectiva, a gelotofobia é caracterizada como uma desordem onde os sujeitos com alta pontuação são descritos como neuróticos e introvertidos, apresentando uma tendência paranoica de antecipar a zombaria. Apesar de pesquisas sobre o tema terem progredido nas últimas duas  décadas, a comunidade cientifica investiga os potenciais feitos da gelotofobia em reação ao contato com os olhos. Estudos anteriores apontaram para dificuldades em discriminar a direção do olhar como o base de possíveis interpretações errôneas das intenções ou estados mentais dos outros. O presente trabalho examina se a predisposição a gelotofobia influência na dificuldade em discriminar estados mentais de outras pessoas pela interpretação do olhar. Foi realizado uma coleta com a aplicação de dois instrumentos psicométricos. O primeiro deles, o questionário de autorrelato GELOPH<15> para analisar traços de gelotofobia e o segundo, um teste Revisado de Leitura da Mente nos Olhos (RMET), uma avaliação de 36 itens para analisar a capacidade de interpretar os estados mentais a partir de expressões faciais. Participaram do estudo 60 acadêmicos da UFPA, recrutados por meio de chamadas direcionadas a estudantes que se identificavam com sintomas de ansiedade afetando o seu desempenho acadêmico. Os resultados do estudo indicaram que os gelotófobos cometeram mais erros do que os não-gelotófobos na tarefa de discriminação do olhar. Como esperado os escores da amostra para gelotofobia excederam a média quando comparados com outros estudos envolvendo amostras de indivíduos saudáveis com a confiabilidade alta (α = 0,90). Assim como a pontuação do RMET mostrou-se compatível com literatura em confiabilidade (α = 0,66). Em complemento a hipótese principal, foi encontrado no segundo teste que os gelotófobos apresentavam mais probabilidades de apresentar dificuldades na tarefa de cognição social quando separado determinados estímulos por blocos de valência emocional. Portanto estatisticamente os dois testes propostos apresentaram relevância na tarefa de compreender o contato visual e a influência do medo de ser ridicularizado numa tarefa de discriminação do olhar.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3299738 - ANTONIO PEREIRA JUNIOR
Externo à Instituição - JOÃO CARLOS ALCHIERI
Externo ao Programa - 2453419 - RONALDO DE FREITAS ZAMPOLO
Notícia cadastrada em: 01/02/2021 15:34
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