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Banca de DEFESA: MARCELO CORDEIRO THALES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELO CORDEIRO THALES
DATA: 19/02/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Procedimentos de defesa remota durante ERE 2020/21
TÍTULO:

ANÁLISE DA CONTRIBUIÇÃO DA PECUÁRIA BOVINA NAS MUDANÇAS DE USO DA TERRA: uma abordagem multiescala no Estado do Pará


PALAVRAS-CHAVES:

Mudanças de Uso e Cobertura da Terra, Amazônia, Impactos da Pecuária, Sensoriamento Remoto


PÁGINAS: 98
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

A Amazônia brasileira passou por vários ciclos econômicos e mais recentemente a expansão do agronegócio e a sua conexão aos mercados mundiais. Nesse processo de construção territorial, as mudanças de uso da terra ocorrem de forma heterogênea, no espaço e no tempo, com mecanismos atuando em diferentes escalas associadas. O objetivo dessa pesquisa é analisar as mudanças de uso da terra e a contribuição da pecuária bovina no processo de construção territorial envolvendo as escalas, do regional ao local, propondo métodos e indicadores de monitoramento que contribuem na gestão do territorial. No Estado do Pará foi elaborada uma cartografia diacrônica das frentes pioneiras que permitiu representar e delimitar os contrastes regionais do Estado, em regiões pioneiras. Posteriormente, as frentes pioneiras foram relacionadas com a dinâmica dos desmatamentos, por períodos, entre 2002 a 2017, possibilitando qualificar os territórios em consolidados, voltados à intensificação agropecuária, ou em expansão, usados como estratégia de ocupação, também aqueles livres de desmatamento. No município de Paragominas, localizado em uma região pós-pioneira (território consolidado), a dinâmica da paisagem foi analisada ao cruzarmos os mapas de uso da terra com os de aptidão do solo e distanciamento das rodovias principais, e ao final propor um modelo de restauração da paisagem. A dinâmica da paisagem pode ser representada em dois sistemas de uso da terra, o primeiro baseado na expansão das pastagens nos vales arenosos e o segundo na agricultura mecanizada que atualmente se expande nos planaltos argilosos. Desses dois sistemas foram extraídas três lições para ajudar no processo de restauração da paisagem. A primeira é que a intensificação do uso da terra aumenta a pressão sobre as florestas, principalmente nas áreas mais adequadas, a segunda é que a intensificação do uso da terra libera áreas não adequadas à mecanização que podem ser utilizadas para restauração florestal, enquanto que a terceira é uma governança local que poderia definir políticas espacialmente explícitas capazes de conduzir a uma transição da paisagem. Em áreas amostrais no sudeste paraense foram coletados os pontos de observação com a descrição visual das características das pastagens que possibilitou a construção de uma tipologia associada a processo de degradação das pastagens. Essa tipologia foi relacionada aos índices da vegetação (NDVI, EVI-2, NDII-5, NDII-7), extraídos das imagens Landsat 7 (ETM+), observando que nas pastagens bem formadas ao reduzir os percentuais de cobertura verde e de altura também houve uma redução nos índices de vegetação. Nas pastagens degradadas e em degradação houve uma certa confusão com as pastagens bem formadas, apesar de melhor identificar as pastagens degradadas ou em degradação biológica, houve confusão com as pastagens bem foram formadas com baixa cobertura verde. Por outro lado, as pastagens degradadas ou em degradação agrícola se confundiram com as pastagens bem formadas com alto a médio percentual de cobertura verde. Para melhorar a identificação das pastagens essa abordagem utilizada necessita ser aprimorada. Essas analises observadas, em diferentes escalas, reflete a importância na compreensão das mudanças de uso da terra no processo de construção territorial cujo propósito principal é de transformar esse conhecimento em um instrumento de fácil entendimento e de apoio na tomada de decisão Palavras-chave: Amazônia brasileira, desmatamento, dinâmica da paisagem, mudanças de uso da terra, pecuária, degradação das pastagens.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ARLETE SILVA DE ALMEIDA
Interno - 899.850.369-72 - MARCOS ADAMI - INPE
Presidente - 066.128.062-49 - MARIA DE LOURDES PINHEIRO RUIVO - MPEG
Externo à Instituição - RENE JEAN MARIE POCCARD CHAPUIS
Interno - 108.935.122-49 - ROBERTO ARAÚJO DE OLIVEIRA SANTOS JUNIOR - Uni Paris
Notícia cadastrada em: 15/02/2021 15:39
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