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Banca de QUALIFICAÇÃO: EDUARDO LUIS DE SOUZA CRUZ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDUARDO LUIS DE SOUZA CRUZ
DATA: 09/02/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Via plataforma Google Meet
TÍTULO:

ESTUDO IN VITRO DO EFEITO DA MEMBRANA PCL + ANDIROBA (CARAPA GUIANENSIS) EM LINHAGEM DE FIBROBLASTOS GENGIVAIS HUMANO.


PALAVRAS-CHAVES:

Meliaceae; Cirurgia Bucal; Materiais Biocompatíveis.


PÁGINAS: 23
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO:

A Carapa guianensis é uma planta nativa da Floresta Amazônica, tradicionalmente conhecida como andiroba. Diante do seu potencial terapêutico e o advento de novas tecnologias na formulação de biomateriais em saúde, esta meliácea tem sido utilizada na busca por alternativas para engenharia e regeneração tecidual, juntamente com o emprego de polímeros tais como a poli (ε-caprolactona) - PCL. Este biomaterial atualmente tem demonstrado importante potencial para o carregamento de bioativos – hormônios, agentes antineoplásicos e medicamentos – favorecendo a aplicação biomédica. A possibilidade de adicionar compostos naturais às cadeias moleculares do PCL é um avanço para a aquisição de curativos modernos e de baixo custo. O manejo de feridas orais é algo rotineiro na prática odontológica, visando minimizar quadros de dor, edema e trismo. Este será o primeiro relato do uso de membranas híbridas (PCL + andiroba) em fibroblastos gengivais de origem humana. Para isso foram realizados Testes de Viabilidade Celular (MTT) e Ensaio de Ferida com diferentes modalidades da membrana: A) embebidas com óleo de andiroba; B) acrescidas de ativo de andiroba e C) Sem qualquer tratamento. Nossos resultados preliminares demonstram que as membranas a base de PCL não apresentam citotoxidade celular, nem tão pouco interferem no potencial migratório dos fibroblastos gengivais. Entretanto, a quantidade de óleo dispensada pela membrana A diminuiu drasticamente o número de células viáveis nos tempos estudados interferindo na capacidade migratória em comparação ao controle (p<0,05); enquanto que as membranas B e C apresentaram certa semelhança ao grupo controle. Desta forma, é possível sugerir que membranas de PCL apresentam biocompatibilidade com o tecido conjuntivo oral, o que futuramente pode representar aplicabilidade clínica para o tratamento de feridas orais. Empregar o ativo de andiroba pode se tornar a melhor modalidade para proporcionar as propriedades esperadas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 379.918.172-53 - JOSE THIERS CARNEIRO JUNIOR - UFPA
Interno - 1152832 - JOAO DE JESUS VIANA PINHEIRO
Externo à Instituição - Eduardo Seixas Cardoso
Notícia cadastrada em: 31/01/2024 15:36
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