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Banca de DEFESA: RENATA GUIMARÃES GONÇALVES ROCHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RENATA GUIMARÃES GONÇALVES ROCHA
DATA: 17/07/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Programa de Pós-graduação em Odontologia PPGO-UFPA
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE, ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO ÓLEO DE PRACAXI (Pentaclethra macroloba Kuntze) IN VITRO E EFEITO CICATRIZANTE DA EMULSÃO À BASE DE PRACAXI NA CICATRIZAÇÃO  DE FERIDAS PALATINAS IN VIVO


PALAVRAS-CHAVES:

plantas medicinais, citotoxicidade, método disco-difusão e cicatrização de feridas.


PÁGINAS: 36
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO:

Objetivo: O estudo avaliou a atividade citotóxica e antibacteriana in vitro do óleo de pracaxi (Pentaclethra macroloba Kuntze), assim como em emulsão na cicatrização em modelos de ferida palatina de ratos Wistar.

Material e Métodos: O óleo de pracaxi foi caracterizado  por  espectrometria e os ensaios de citotoxicidade em fibroblastos humanos imortalizados e atividade antibacteriana foram analisados, respectivamente, por ensaio de MTT e em disco-difusão contra as bactérias Staphylococcus aureus, Escherichia coli Klebsiella pneumoniae. Para a avaliação do efeito cicatricial da emulsão de quitosana e pracaxi a 3%, 48 animais foram alocados aleatoriamente em 3 grupos (Controle, Quitosana e Pracaxi) após a confecção de ferida palatina de 3 mm de diâmetro. As aplicações tópicas dos tratamentos foram realizadas imediatamente após a cirurgia e a cada 2 dias durante 7 dias. A avaliação da cicatrização foi realizada por macroscopia, histomorfometria e avaliação histopatológica (escores de re-epitelização, tecido de granulação e formação de fibras colágenas).

Resultados: O óleo de pracaxi não apresentou citotoxicidade aos fibroblastos  humanos, nem atividade antimicrobiana para S. aureusE. coli. ou K. pneumoniae. A área da ferida macroscópica  evidenciou diminuição significativa (p<0.001-ANOVA One-way). Na histomorfometria, também houve diferença significativa  (p<0.001) quanto ao fechamento da ferida para o grupo tratado com emulsão de pracaxi. Com relação à análise histopatológica por scores, não foram observadas diferenças estatísticas significativas no período observado, apesar da maior homogeneidade de resposta no grupo exposto à emulsão de pracaxi em relação ao grupo controle. 

Conclusões:  O óleo de pracaxi testado não interferiu na viabilidade das células humanas e não apresentou sensibilidade às bactérias testadas. Foi observada que a emulsão de quitosana à base de pracaxi promoveu uma redução significativa da área da ferida e da  distância dos bordos epiteliais, mas não foram observadas diferença significativa nas análises histopatológicas de reepitelização, formação de tecido de granulação e formação de nova fibras colágenas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1546629 - ANA CLAUDIA BRAGA AMORAS ALVES
Externo ao Programa - 2997882 - FERNANDO AUGUSTO MIRANDA DA COSTA
Presidente - 3148890 - MIKI TAKETOMI SAITO
Notícia cadastrada em: 13/07/2023 08:47
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