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Banca de DEFESA: ANA PAULA GUERREIRO RODRIGUES COUTO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA PAULA GUERREIRO RODRIGUES COUTO
DATA: 30/06/2023
HORA: 08:00
LOCAL: Via plataforma Google Meet
TÍTULO:

COMPARAÇÃO DOS PADRÕES DAS FRATURAS EM OSTEOTOMIAS DO TIPO SAGITAL CONVENCIONAL E MODIFICADA POR WOLFORD: Ensaio Laboratorial de Tração em Mandíbulas de Cadáveres.


PALAVRAS-CHAVES:

Fratura Indesejada. Osteotomia mandibular. Cirurgia maxilofacial. Cirurgia ortognática. Osteotomias. 


PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO:

A osteotomia sagital do ramo mandibular (OSRM) é a osteotomia mais comumente realizada no tratamento de deformidades dentofaciais nas técnicas de cirurgia ortognática, devido a diversidade de movimentos cirúrgicos, estabilidade e previsibilidade e resultados. Este procedimento requer experiência cirúrgica e foi popularizado por Trauner e Obwegeser em 1957. Desde então, sua técnica tem sido modificada até os dias atuais sempre com o objetivo de minimizar intercorrências operatórias. O objetivo do presente estudo foi comparar os padrões de fratura e a força necessária entre duas técnicas de osteotomia, a tradicional descrita por Epker e a técnica modificada que incluía uma extensão anterior e osteotomia da basal. A metodologia deste estudo consistiu de um ensaio clínico randomizado no qual foram utilizadas 61 mandíbulas secas de cadáveres humanos, com um total de 122 osteotomias, sendo cada técnica utilizado em um dos lados das mandíbulas. Desta forma, o Grupo 1 – ficou com 61 osteotomias do tipo sagital convencional ( Epker); Grupo 2 - 61 osteotomias do tipo sagital modificada. As mesmas foram submetidas a ensaio de tração na Máquina Universal de ensaios KRATO para mensuração da força de tração durante a separação das mesmas, além disso, o deslocamento total, força máxima, presença de fraturas indesejáveis e o padrão de fratura lingual foram avaliados. Todos os resultados foram examinados e o nível de significância (p) foi estabelecido em p <0,05. Houve diferença entre entre a incidência de fraturas indesejáveis com maior ocorrência entre o Grupo 1, e relação ao grupo 2 (p<0.001). Não houve diferença entre os demais parâmetros analisados. Em conclusão, a osteotomia sagital modificada reduz a incidência de fratura indesejada da mandíbula sem mais alterações entre os parâmetros investigados nesse estudo, o que sugere que as mudanças da técnica modificada que proporcionam maior área de contato ósseo e consequentemente poderiam aumentar as forças necessárias para fraturar a mandíbula são neutralizadas pela osteotomia da basal da mandíbula, além de reduzir a ocorrência de fraturas indesejadas. Este estudo vem a comprovar o que até então era baseado na experiência clínica dos cirurgiões.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - André Ribeiro de Ribeiro
Interno - 1152832 - JOAO DE JESUS VIANA PINHEIRO
Externo ao Programa - 1153622 - NEWTON GUERREIRO DA SILVA JUNIOR
Presidente - 1640241 - SERGIO DE MELO ALVES JUNIOR
Notícia cadastrada em: 26/06/2023 11:48
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