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Banca de DEFESA: DAYARA PEREIRA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DAYARA PEREIRA SANTOS
DATA: 15/03/2022
HORA: 10:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

Entre ictiotóxicas, cunambís e timbós: o (saber-saber) e (saber-fazer) pesqueiro e patrimônio da Comunidade Bom Jesus, Abaetetuba, Pará


PALAVRAS-CHAVES:

Conhecimento Tradicional. Pescadores. Timbó. Cunambí. Plantas ictiotóxicas.


PÁGINAS: 114
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

A utilização de plantas ictiotóxicas para fins pesqueiros é uma prática comum entre
as comunidades tradicionais amazônicas. A comunidade Bom Jesus, localizada no
município de Abaetetuba-Pará, é um exemplo de comunidade tradicional que faz uso
de plantas tóxicas para a captura de peixes, prática reconfigurada com o tempo. O
objetivo deste trabalho é pesquisar o (saber-fazer) e (saber-fazer) referente às
modalidades pesqueiras e catalogá-las como forma de documentação enquanto
patrimônio, sendo o principal alvo o uso de plantas ictiotóxicas. Os dados sobre as
técnicas de pesca que os pescadores fazem uso, foram obtidos por meio de

entrevistas informais, entrevistas semiestruturadas, observação direta, turnês-
guiadas e observação participante, tendo como principal método a etnografia da

pesca. As modalidades de pesca mencionadas foram pesca com rede, vara e anzol,
assim como a inserção de novas técnicas, tal como o uso do visor (pesca
subaquática) e a criação de peixes através de redes de tanques. Em relação ao uso
de plantas ictiotóxicas, as espécies mencionadas foram o cunambí (Clibadium
surinamensis L.) e o timbó (Deguelia aff. utilis (A.C. Sm.) [A.M.G. Azevedo]), e suas
partes, mais comumente usadas, por apresentar toxidade, foram, respectivamente,
folhas e raiz. O timbó é a planta mais utilizada para fins pesqueiros e também vem
sendo cultivada pelos entrevistados. O repasse de conhecimento segue as
particularidades regionais, podendo se diferenciar da forma como é feito em outras
comunidades. O uso das plantas ictiotóxicas (timbó e cunambí) na comunidade tem
se mostrado menos frequente que antigamente. Assim, é fundamental conhecer,
aprender e documentar os saberes desta comunidade para que a atividade se
mantenha presente entre as gerações atuais e futuras.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2387625 - ANNA MARIA ALVES LINHARES
Interno - 1278342 - JOHN FLETCHER COUSTON JUNIOR
Externo ao Programa - 2305517 - WESLEY OLIVEIRA KETTLE
Notícia cadastrada em: 11/03/2022 16:16
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