Notícias

Banca de DEFESA: KATIA SOARES DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KATIA SOARES DE OLIVEIRA
DATA: 13/03/2013
HORA: 08:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO LABORATÓRIO DE GENÉTICA HUMANA E MÉDICA, DO INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, DA UFPA.
TÍTULO: PREVALÊNCIA DE HELICOBACTER PYLORI E VÍRUS EPSTEIN-BARR EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Dissertação
PALAVRAS-CHAVES: Helicobacter pylori, vírus Epstein-Barr, criança e adolescente.
PÁGINAS: 59
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO: Introdução: Infecções por Helicobacter pylori (HP) e vírus Epstein-Barr (VEB) são comuns no mundo todo, embora o HP seja o maior fator em doenças gastroduodenais, seu percentual de associação com VEB é incerto. Tanto o VEB quanto o HP são classificados como carcinógenos classe 1 pela Organização Mundial de Saúde, e uma substancial fração de indivíduos se tornam co-infectados na adultice. Esses dois patógenos podem potencializar sinergicamente para causar gastrite crônica perpetua. O objetivo deste trabalho foi verificar a prevalência de HP e do vírus Epstein-Barr em crianças e adolescentes. Material e Método: Estudo descritivo, do tipo transversal. Foram analisadas amostras de mucosa gástrica de 64 crianças e adolescentes através do Teste da Urease para diagnóstico do HP, da técnica de PCR para detecção da cepa cagA de H. pylori, da técnica de hibridização in situ para detecção do EBV e da análise patológica para determinação de características histopatológicas. Resultados: A prevalência de HP nas crianças e adolescentes em estudo foi de 53,1% enquanto a prevalência de VEB foi 3,1%. Entre os pacientes infectados por HP, a maioria (94,3%) apresentava gastrite a endoscopia digestiva alta, sendo gastrite enantemática a mais comumente encontrada. Na análise histopatológica, também a maioria (97,1%) dos pacientes apresentava algum grau de gastrite, com 80% classificados com gastrite crônica moderada. Cepas cagA positivas foram encontradas em 64,7% dos infectados com HP e entre estes todos tinham gastrite, com predomínio de gastrite crônica moderada (54%), no entanto não se observou correlação com significância estatística entre esses achados. Em adição, também não houve significância estatística para a associação entre infecção por HP e por VEB na população estudada, a baixa prevalência de VEB nesta análise sugere que esse vírus não é um agente etiológico das lesões da mucosa gástrica. No nosso conhecimento, este é o primeiro estudo que relaciona estes dois agentes infecciosos na mucosa gástrica de crianças e adolescentes do norte do Brasil. Conclusão: A maioria dos achados deste estudo se assemelha aos relatos da literatura, contudo evidenciou-se a necessidade de estudos com maior casuística, envolvendo a população pediátrica imunocompetente afim de melhor esclarecer se há ou não correlação entre a infecção por HP e VEB em nossa região.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2178367 - ROMMEL MARIO RODRIGUEZ BURBANO
Interno - 2375111 - PATRICIA DANIELLE LIMA DE LIMA
Externo ao Programa - 326194 - CLAUDIO SERGIO CARVALHO DE AMORIM
Externo à Instituição - CARLOS ALBERTO MACHADO DA ROCHA - IFPA
Notícia cadastrada em: 12/03/2013 08:44
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - morango.ufpa.br.morango2