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Banca de DEFESA: DEISE CIBELE NUNES DE ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DEISE CIBELE NUNES DE ALMEIDA
DATA: 16/12/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Por meio de vídeo conferência, disponível no link https://meet.google.com/ntu-dqbf-boc.
TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO DO GENOMA DE TUMORES DA TIREÓIDE POR HIBRIDIZAÇÃO GENÔMICA COMPARATIVA EM MATRIZ (aCGH)


PALAVRAS-CHAVES:

 aCGH; CNAs; SESN2; carcinoma papilífero; carcinoma folicular.


PÁGINAS: 135
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

A tireoide é uma glândula endócrina de origem endodérmica situada na região anterior à traquéia, sendo constituída de dois lóbulos unidos por um istmo. Histologicamente, é formada por numerosos sacos esféricos, denominados folículos tireoidianos. Estes são formados por uma cavidade contendo uma substância rica em proteínas (o colóide) que é limitada por uma camada de epitélio simples, que pode ser de células cúbicas, pavimentosos ou colunares, as chamadas células foliculares. Apesar da sua simples organização, a glândula tireoide pode dar origem a um amplo espectro de neoplasias, desde inócuas até lesões altamente malignas. Aproximadamente 94% dos tumores malignos são representados por carcinoma bem diferenciado da tireoide, formados por células de origem folicular. Estas neoplasias são divididas em duas categorias principais: carcinoma papilífero e carcinoma folicular da tireoide. Apesar de sua origem no mesmo tipo de célula, as duas neoplasias mostram comportamento biológico diferente e conjuntos distintos de características genéticas, incluindo padrões específicos de citogenética. As análises citogenéticas podem revelar novos genes, assim como suas vias, envolvidos no surgimento desses tumores. Uma das técnicas mais sensíveis para a detecção de alterações de perda e ganho de segmentos cromossômicos é o aCGH, que pode revelar alterações submicroscópicas. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo analisar o genoma de amostras dos três tipos principais de tumores de tireoides, comparando os resultados entre si, e com tumores benignos, para detecção de alterações que possam ser utilizadas como diferenciais entre os tipos tumorais, bem como para entender melhor as vias genéticas que possam estar envolvidas no seu surgimento. No estudo envolvendo 40 amostras de tecido tireoidiano (1 de tecido normal, 31 pacientes com doença maligna e oito pacientes com doença benigna da tireóide) observamos que não há amplificações e deleções comuns aos três grupos ;o cromossomo 22 sofre alterações compatíveis com evolução para adenomas;existe correlação positiva entre benigno e maligno que tem o mesmo sentido de crescimento;o cromossomo sexual não está relacionado a gravidade e/ou predomínio do sexo feminino;e alguns genes são candidatos a marcador: SESN2, que apresentou deleções nos pacientes acima de 45 anos e poderia ser alvo de análise para diagnóstico de tumores mais agressivos, os genes IGH, SLC20A1P1, C14orf99, HOMER2P1, LINC00221, LOC102724977, encontrados amplificados na amostra normal e na maligna, e não alterada na benigna; GOLG14 pseudogene 1,2,3 e LOC107984633, encontrados amplificados apenas na amostra maligna; PDE4DIP, NBPF9, LOC653513, LOC730257, LOC100996716, LOC101060398, LOC101929790 e LOC102723348 encontrados deletados na amostra maligna.




MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2432825 - BARBARA DO NASCIMENTO BORGES
Externo à Instituição - CIANE MARTINS DE OLIVEIRA
Presidente - 1220143 - EDIVALDO HERCULANO CORREA DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 2358078 - FERNANDA ANDREZA DE PINHO LOTT FIGUEIREDO
Notícia cadastrada em: 02/12/2020 11:29
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