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Banca de DEFESA: TEREZINHA MEDEIROS GONÇALVES DE LOUREIRO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TEREZINHA MEDEIROS GONÇALVES DE LOUREIRO
DATA: 08/02/2019
HORA: 09:00
LOCAL: SALA 1/NÚCLEO DE MEDICINA TROPICAL DA UFPA.
TÍTULO:

MASCARAMENTO DO RUÍDO DE LUMINÂNCIA SOBRE A DISCRIMINAÇÃO DE COR E LUMINÂNCIA


PALAVRAS-CHAVES:

Discriminação de cores, ruído de luminância, tricromatas, dicromatas.


PÁGINAS: 76
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

Vários experimentos perceptuais usam o ruído como forma de mascarar alvos para identificar os aspectos perceptuais mais importantes para a tarefa psicofísica desejada. Vários experimentos psicofísicos foram desenvolvidos usando estímulos pseudoisocromáticos para avaliar a visão de cores. Foi observado que a percepção de cores depende das características do ruído de luminância presente no estímulo. Neste projeto foram desenvolvidos dois conjuntos de experimentos que estudam como os efeitos do ruído espacial de luminância influenciam na percepção visual. No primeiro conjunto de experimentos foi investigado o efeito da mudança da amplitude do ruído de luminância na discriminação de cores. Dezoito tricromatas e dez dicromatas congênitas tiveram sua visão de cores avaliada pelo Cambridge Color Test, e foram testados geneticamente para diagnosticar a dicromacia. Os estímulos foram compostos de mosaicos de círculos em um campo circular de 5°. Um subconjunto dos círculos diferiu do campo remanescente por cromaticidade, formando a percepção de uma letra C. A discriminação de cores foi estimada em 4 condições de estímulo que diferiram na faixa de ruído de luminância: (i) entre 6-20 cd/m²; (ii) entre 8 e 18 cd/m²; (iii) entre 10 e 16 cd/m²; (iv) entre 12 e 14 cd/m². Foram utilizados seis valores de luminância equidistantes entre os limites de ruído de luminância com a luminância média do estímulo mantida em todas as quatro condições. Um método de escolha forçada de quatro alternativas foi aplicado para alimentar um procedimento de escada para estimar limiares de discriminação de cor em 8 eixos cromáticos. O segundo conjunto de experimentos buscou avaliar a discriminação do ruído de luminância presente no alvo mascarado pelo ruído de lumiminância em diferentes níveis de luminância (nível de 2, 4, 6, 10 e 14). Foram testados 30 sujeitos saudáveis com idade entre 20 e 40 anos. Um mosaico de círculos foi apresentado ao sujeito e um alvo no formato de letra C se diferenciava do campo do mosaico por apresentar um ruído de luminância diferente do ruído do campo. O observador deveria indicar a orientação da letra C e os limites do ruído de luminância seriam decrescidos a cada acerto enquanto seriam acrescidos a cada erro. Os resultados do primeiro experimento mostraram que a taxa de variação da área de elipse em função da faixa de luminância em dicromatas foi maior que em tricromatas (p <0,05). Em relação aos eixos cromáticos, foi observado que houve diferença estatísticas nos eixos que estavam próximos a linha de confusão de cores de protan e deutan. Nos resultados do segundo experimento observou-se que em baixos níveis de luminância, o ruído prejudica a discriminação luminância.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ELIZA MARIA DA COSTA BRITO LACERDA
Presidente - 1734253 - GIVAGO DA SILVA SOUZA
Externo à Instituição - LEONARDO DUTRA HENRIQUES
Externo à Instituição - LETÍCIA MIQUILINI DE ARRUDA FARIAS
Externo ao Programa - 1870683 - PAULO RONEY KILPP GOULART
Notícia cadastrada em: 28/01/2019 08:14
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