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Banca de QUALIFICAÇÃO: BRUNA CASTRO SANTA MARIA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNA CASTRO SANTA MARIA
DATA: 04/07/2018
HORA: 10:30
LOCAL: AUDITÓRIO PROF. DR. "JOÃO PAULO DO VALLE MENDES"/ICB/UFPA.
TÍTULO:

EXPOSIÇÃO AO MANGANÊS E SUA ASSOCIAÇÃO COM DANO NEUROLÓGICO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA


PALAVRAS-CHAVES:

 manganês; dano neurológico.


PÁGINAS: 12
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

O metabolismo do sistema nervoso central (SNC) requer metais essenciais para o bom funcionamento e regulação de suas reações bioquímicas e celulares, entre as quais o manganês (Mn). Apesar de sua essencialidade, em níveis excessivos, o Mn é tóxico para o sistema nervoso central (SNC). A exposição ocupacional é uma das principais formas de acumulação de Mn em certas regiões do cérebro, o que pode levar à neurotoxicidade. O trabalho consiste em uma revisão sistemática com o objetivo de avaliar a associação entre exposição ao manganês e dano neurológico. Foi realizada uma busca sistemática entre outubro de 2017 e janeiro de 2018, nas bases de dados: PubMed, LILACS, Scopus, Web of Science, Biblioteca Cochrane, OpenGrey e Google School, segundo os critérios de Itens de Relatórios Preferenciais para Revisão Sistemática e Meta-Análise. (PRISMA), buscando artigos de acordo com o acróstico do PECO, onde os participantes (P) eram seres humanos adultos; Expostos (E) ao manganês, contendo grupo controle, (C) sem exposição ao manganês e, como resultado (O), evidência clínica de comprometimento neurológico em humanos expostos ao manganês. Encontramos 3.805 artigos, permanecendo 2440 após a eliminação duplicada. Em seguida, foi feito um refinamento, com a leitura de títulos e resumos, deixando 52 artigos para leitura completa, procurando aqueles que se encaixam no PECO. Os estudos avaliaram qualitativamente a exposição ao Mn e seus efeitos no SNC. Entre os artigos, houve aqueles que analisaram a exposição de longo e curto prazo ao Mn, utilizando métodos observacionais transversais e longitudinais, nos quais a exposição ocupacional foi a mais investigada, assim como seus efeitos. Nos vários estudos, as avaliações foram feitas através de testes cognitivos e neuromotores, questionários e exames de imagem, indicando uma associação positiva entre o dano manganês e neurológico. Os dados sugerem que mesmo o Mn sendo um metal essencial para processos fisiológicos naturais, quando presentes em grandes quantidades, pode causar danos neurológicos, como efeitos subclínicos do SNC, déficits mnemônicos, cognitivos, motores, entre outros. O parkinsonismo, uma condição similar aos sintomas observados na Doença de Parkinson, bem como o Manganismo, aparecem com frequência em
indivíduos expostos ao Mn. O presente estudo mostra que é possível estabelecer uma relação intrínseca entre excesso de Mn e neurotoxicidade. Identificamos com esta pesquisa que o excesso de Mn tem sido uma preocupação de saúde ocupacional, uma vez que tal excesso pode ser considerado um importante fator de risco para o SNC, que é o principal alvo de seu efeito tóxico.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GABRIELA DE PAULA FONSECA ARRIFANO
Interno - 3445467 - GILMARA DE NAZARETH TAVARES BASTOS
Presidente - 2445539 - RAFAEL RODRIGUES LIMA
Notícia cadastrada em: 27/06/2018 09:55
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