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Banca de DEFESA: MARJORIE LUJAN MARQUES TORRES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARJORIE LUJAN MARQUES TORRES
DATA: 17/05/2018
HORA: 08:00
LOCAL: AUDITÓRIO PROF. DR. "JOÃO PAULO DO VALLE MENDES"/ICB/UFPA.
TÍTULO:

EFEITO PROTETOR DA Euterpe oleracea (AÇAÍ) NO QUADRO DE MALÁRIA CEREBRAL


PALAVRAS-CHAVES:

Malária, Plasmodium berghei (PbA), Euterpe oleracea, Açaí, malária cerebral experimental, protocolo SHIRPA.


PÁGINAS: 78
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

malária cerebral (MC) é uma das complicações mais severas atribuídas à infecção pelo protozoário Plasmodium falciparum, ganhando destaque nas taxas de mortalidade infantil em áreas endêmicas. Esta enfermidade apresenta uma patogênese complexa e ainda pouco elucidada, estando associada a alterações cognitivas, comportamentais e motoras. Visando ampliar os conhecimentos a respeito desta patologia e procurando os benefícios atribuídos ao consumo diário de antioxidantes, o principal objetivo deste trabalho é avaliar o possível efeito protetor do fruto da Euterpe oleracea (açaí) durante a evolução do quadro de malária cerebral experimental (MCE) induzida em modelo murino por meio da inoculação da cepa ANKA de Plasmodium berghei (PbA). Para tal, utilizaram-se camungondos da linhagem albino suíço, os quais foram inoculados intraperitonealmente (i.p.) com 10⁶ de eritrócitos parasitados. Os animais (fêmeas e machos entre 4 a 6 semanas) foram divididos em quatro grupos, dentre os quais os grupos Açaí e PbA+Açaí foram mantidos com uma dieta exclusiva com ração enriquecida com açaí, e aos grupos Controle e PbA foram proporcionadas somente ração padrão durante os 22 dias de experimento. Para caracterização do quadro de MCE foram avaliados diversos parâmetros como o surgimento dos sinais clínicos, curva de sobrevivência, parasitemia (%), ganho de massa corpórea e permeabilidade vascular. Para avaliação das alterações comportamentais e locomotoras dos animais foi utilizado o protocolo SHIRPA. Observamos prolongamento de sobrevida dos animais infectados e tratados com dieta enriquecida com açaí, além de diminuição das alterações neurológicas decorrentes da exposição do parênquima cerebral. Este trabalho nos permitiu validar o desenvovimento do quadro de malária cerebral experimental (MCE) em modelo murino e avaliar o efeito neuroprotetor do açaí (Euterpe oleracea) no decorrer da doença.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALAN BARROSO ARAUJO GRISOLIA
Interno - 1548199 - ANDERSON MANOEL HERCULANO OLIVEIRA DA SILVA
Presidente - 1502904 - EVANDER DE JESUS OLIVEIRA BATISTA
Notícia cadastrada em: 15/05/2018 09:38
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