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Banca de DEFESA: LETÍCIA MIQUILINI DE ARRUDA FARIAS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LETÍCIA MIQUILINI DE ARRUDA FARIAS
DATA: 22/05/2018
HORA: 09:00
LOCAL: SALA 1/NÚCLEO DE MEDICINA TROPICAL DA UFPA.
TÍTULO:

INTERAÇÃO ENTRE COR E LUMINÂNCIA SOB OS LIMIARES DE
DISCRIMINAÇÃO DE LUMINÂNCIA: INVESTIGAÇÃO BÁSICA E
APLICAÇÃO EM EXPOSIÇÃO AO MERCÚRIO


PALAVRAS-CHAVES:

Interação de cor e luminância; Estímulos pseudoisocromáticos; Contraste
limiar de luminância; Visão de cores; Imagens naturais; Psicofísica visual, Exposição ao
mercúrio.


PÁGINAS: 122
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

As imagens naturais são um conjunto complexo de padrões de contraste de cor e de
luminância que quando combinados na cena visual ajudam a criar a discriminação de
objetos em relação ao ambiente visual ao seu redor. Diversas propostas têm sido feitas
para estudar como o sistema visual processa estímulos que combinam contrastes de cor e
luminância. Esta tese tem como proposta principal apresentar um novo estímulo para ser
usado em tarefas de discriminação de luminância sob o mascaramento de um ruído de
cor. Sendo assim, cinco experimentos foram executados utilizando como foco principal
esse novo paradigma com o intuito de explorar questões básicas e aplicadas de seu uso.
O estudo 1 investigou o efeito da saturação do ruído de cor sobre a discriminação limiar
do contraste de luminância. O estudo 2 investigou como o arranjo de mosaico contribuiu
para os valores de contraste limiares de luminância sob o mascaramento do ruído de cor.
O estudo 3 investigou a influência do conteúdo cromático do ruído espacial de cor sobre
a discriminação limiar de luminância. O estudo 4 investigou a influência da polaridade
do contraste de luminância sob o mascaramento do ruído espacial de cor sobre os
contrastes limiares estimados. O estudo 5 comparou os valores de contrastes limiares de
luminância sob o mascaramento de cor em duas populações ribeirinhas de diferentes
bacias hidrográficas da Amazônia paraense e sob diferentes níveis de exposição alimentar
ao mercúrio. O principal achado desta tese foi que os contrastes limiares de luminância
variaram em função do comprimento do vetor do ruído espacial cromático. Quanto mais
elevado fosse o comprimento do vetor do ruído espacial cromático, maior seria o contraste
limiar de luminância. O contraste limiar estimado pelo estímulo sem mosaico exibiu
valores significativamente menores que os estimados com estímulos com mosaico (p
<0,01). Não foi observada diferença estatística entre os contrastes limiares estimadas em
torno das cinco cromaticidades de referência nas distintas condições de saturação (p>
ix
0,05). Os contrastes limiares de luminância estimados no protocolo de decremento de
luminância foram significativamente menores em todos os níveis de saturação quando
comparados aos estimados por meio do protocolo de incremento de luminância (p <0,05).
Não há diferença estatística entre os limiares de discriminação de luminância estimados
entre as comunidades ribeirinhas que foram diferentemente expostas ao mercúrio (p>
0,05). Os contrastes limiares de luminância estimados através do novo estímulo, descrito
nesta tese, foram influenciados pelo ruído espacial cromático, ruído espacial de tamanho,
e pela polaridade do contraste de luminância do estímulo. No entanto, as distintas
composições do ruído espacial cromático não exibiram nenhuma influência sobre a
discriminação de luminância. A presença de uma ou mais vias visuais sensíveis a cores e
à luminância pode ser o substrato fisiológico do mecanismo que está subjacente à
percepção de contraste de luminância desse novo estímulo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1548199 - ANDERSON MANOEL HERCULANO OLIVEIRA DA SILVA
Externo à Instituição - ANDRES MARTIN
Presidente - 1734253 - GIVAGO DA SILVA SOUZA
Externo à Instituição - MARCELO FERNANDES DA COSTA
Externo ao Programa - 1870683 - PAULO RONEY KILPP GOULART
Notícia cadastrada em: 15/05/2018 08:26
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