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Banca de DEFESA: CAROLINA DOS SANTOS ARAUJO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAROLINA DOS SANTOS ARAUJO
DATA: 06/10/2017
HORA: 09:30
LOCAL: SALA 18 DO NÚCLEO DE TEORIA E PESQUISA DO COMPORTAMENTO / NTPC /UFPA.
TÍTULO:

Estudo de mecanismos cromáticos e acromáticos para o potencial cortical provocado visual (VECP) e multifocal (mfVEP)


PALAVRAS-CHAVES:

VECP. mfVEP. Sequência-m. Kernel. Vias visuais paralelas. Tabuleiro de dardos. Campo Visual. Excentricidade retiniana.


PÁGINAS: 86
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

Os potenciais provocados visuais (VECP) e multifocais (mfVEPs) vem sendo amplamente utilizados para investigar o processamento da informação cortical em resposta a estímulos em diferentes locais do campo visual e apresentam o potencial de fornecer informações complementares aos VEPs convencionais sobre mecanismos cromáticos e acromáticos da visão humana. O objetivo deste trabalho foi investigar a contribuição dos mecanismos cromáticos e acromáticos ao VECP e mfVEP a partir de dois experimentos: no primeiro, 9 sujeitos normais foram avaliados sob uma estimulação visual de 8º de tamanho, formada por redes senoidais acromáticas em 7 frequências espaciais (de 0,4 a 10 cpg) e em seis níveis de contraste (3,12% a 99%); no segundo, foi apresentada para 14 sujeitos (12 tricromatas normais, 1 protan e 1 deutan) uma estimulação multifocal em formato de tabuleiro de dardos com 60 setores cobrindo 40° de ângulo visual em 7 razões diferentes de luminância vermelho-verde (R/R+G) e em uma condição acromática (99%). As duas estimulações foram apresentadas sob a forma de padrão reverso, controlado temporalmente por sequências-m. O primeiro slice (K2.1) e o segundo slice (K2.2) do kernel de segunda ordem foram extraídos. No experimento 1, foram analisados os componentes principais das formas de onda registradas e no experimento 2 foi analisada a relação sinal-ruído (SNR) das formas de onda para classificá-las como confiáveis (SNR> 1,35) ou não confiáveis (SNR <1,35) e foi quantificado o número de formas de onda confiáveis em 6 anéis diferentes de mesma excentricidade visual (R1 sendo o anel central e R6 o anel mais periférico). Os resultados do experimento 1 indicaram que as respostas em K2.1 foram dominadas pela via M, já as respostas em K2.2 refletiram a contribuição apenas da via P. Os resultados do experimento 2 foram semelhantes para K2.1 e K2.2. Nos anéis R1-R4, todas as proporções de luminância vermelho-verde apresentaram um número similar de formas de onda confiáveis. Nos anéis R5-R6, havia mais formas de onda confiáveis nas razões de luminância vermelho-verde com alto contraste de luminância, enquanto a condição equiluminante apresentava o menor número de respostas confiáveis. Os indivíduos protan e deutan apresentaram resultados invertidos. As condições de estímulo com o verde mais brilhante do que o vermelho geraram formas de onda mais confiáveis no sujeito protan (0.2-0.4), enquanto a combinação oposta gerou formas de onda mais confiáveis no sujeito deutan. Os dois slices do kernel de segunda ordem foram úteis para estudar os mecanismos cromáticos e acromáticos do mfVEP. Os resultados em R1-R4 indicaram uma contribuição semelhante de mecanismos cromáticos e acromáticos para mfVEP, enquanto R5-R6 mostraram contribuição mais pronunciada do mecanismo acromático para o mfVEP. O método utilizado no presente estudo permitiu separar os dados de protan e deutan.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1734253 - GIVAGO DA SILVA SOUZA
Interno - 1548199 - ANDERSON MANOEL HERCULANO OLIVEIRA DA SILVA
Externo ao Programa - 1143668 - MELLINA MONTEIRO JACOB
Externo ao Programa - 1870683 - PAULO RONEY KILPP GOULART
Notícia cadastrada em: 03/10/2017 10:36
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