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Banca de DEFESA: DARIO CARVALHO PAULO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DARIO CARVALHO PAULO
DATA: 12/04/2017
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITÓRIO PROFA. MARIALVA ARAÚJO/HUJBB
TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE ASTRÓCITOS DA FORMAÇÃO HIPOCAMPAL DE MAÇARICOS DA ESPÉCIE Calidris pusilla DURANTE A MIGRAÇÃO E EM PERÍODO DE INVERNADA.


PALAVRAS-CHAVES:

aves marinhas, migração, hipocampo, morfologia dos astrócitos, Calidris pusilla


PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

O maçarico semipalmado Calidris pusilla (C. pusilla) é uma ave migratória de longa distância, que deixa para trás todos os anos, o seu habitat de reprodução no extremo Norte do Canadá e Alasca, em direção à linha costeira da América do Sul, escapando do inverno. Antes de atravessar o Oceano Atlântico, eles param na Baía de Fundy, na costa atlântica da América do Norte, onde aumentam os triglicérides no tecido adiposo, para atender as vigorosas demandas energéticas do voo sem paradas, de 5,3 mil quilômetros sobre o oceano. Uma vez que a atividade bioenergética e de oxidação-redução dos astrócitos estariam sob intensa demanda para sustentar a atividade neuronal e a sobrevivência durante a migração transatlântica de longa distância, nós hipotetizamos que as alterações morfológicas dos astrócitos seriam facilmente visíveis em indivíduos capturados nos sítios de invernada. Para testar essa hipótese, os astrocitos imunomarcados para a protína ácida fibrilar glial - GFAP foram seleccionados de secções da formação hipocampal, uma área que foi proposta desempenhar um papel central na integração da informação espacial e multisensorial para a navegação. Nós quantificamos e comparamos as características morfológicas tridimensionais de astrócitos no hipocampo de aves migratórias adultas capturadas na baía de Fundy, no Canadá, com astrócitos do hipocampo de aves capturadas na região costeira de Bragança durante o período de invernada. Para selecionar os astrócitos para reconstruções microscópicas 3D, utilizamos abordagem amostral aleatória e sistemática. Usando a análise hierarquica de cluster e a análise discriminante aplicada às características morfométricas dos astrócitos reconstruidos para classifica-los morfologicamente, encontramos dois fenótipos morfológicos (designados tipos I e II), tanto em indivíduos migrantes quanto em indivíduos em invernada. Embora em proporções muito diferentes, as complexidades morfológicas de ambos os tipos de astrócitos foram reduzidas após o voo sem parada de longa distância. De fato, as aves capturadas na região costeira de Bragança, durante o período de invernada, apresentaram uma morfologia astrocítica menos complexa do que os indivíduos capturados na baía de Fundy, no Canadá, durante a migração de outono. Como a redução da complexidade foi muito mais intensa no tipo I do que nos astrócitos do tipo II, sugerimos que esses fenótipos morfológicos podem estar associados a diferentes papéis fisiológicos. De fato, em comparação ao tipo I, a maioria dos astrócitos do tipo II não alteraram significativamente a sua morfologia após o voo de longa distância, e a maioria deles (72.5%) mostraram interações com vasos sanguíneos, enquanto somente 27.5% dos astrócitos do tipo I revelaram tal interação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 326314 - CRISTOVAM WANDERLEY PICANCO DINIZ
Interno - 081.060.962-20 - JOSE ANTONIO PICANCO DINIZ JUNIOR - IEC
Externo ao Programa - 2375270 - ROSEANE BORNER DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 21/03/2017 14:54
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