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Banca de QUALIFICAÇÃO: DANIELLE SANTANA COELHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELLE SANTANA COELHO
DATA: 29/04/2014
HORA: 14:30
LOCAL: SALA SAT 6 NO PRÉDIO ANEXO AO ICB UFPA
TÍTULO: FÁRMACOS ANTIDEPRESSIVOS NA EPILEPSIA: POSSÍVEL AÇÃO ANTICONVULSIVANTE DA DULOXETINA
PALAVRAS-CHAVES: Palavra-chave: Epilepsia; antidepressivos; estresse oxidativo; duloxetina.
PÁGINAS: 45
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO: O transtorno epiléptico apresenta alta prevalência e severidade. Além da gravidade da epilepsia per se, este distúrbio pode ser acompanhado de várias comorbidades, sendo a depressão a principal comorbidade psiquiátrica. Os mecanismos envolvidos na relação epilepsia/depressão ainda não estão bem esclarecidos, e sabe-se que o tratamento de ambos os distúrbios pode ser problemático, já que alguns anticonvulsivantes podem causar ou aumentar sintomas depressivos, enquanto alguns antidepressivos parecem aumentar a susceptibilidade a convulsões. Por outro lado, estudos têm demonstrado que alguns antidepressivos, além de seguros, também possuem atividade anticonvulsivante como a venlafaxina, um inibidor da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN). Considerando que a duloxetina, outro IRSN, apresenta uma inibição mais potente sobre transportados monoaminérgicos e que não existe nada na literatura a respeito de sua influência sobre convulsões apesar de que está sendo aplicado atualmente na clínica, o objetivo do nosso estudo é verificar o possível efeito anticonvulsivante da duloxetina através do modelo de convulsões induzidas pelo pentilenotetrazol (PTZ) em camundongos. Para tal, camundongos serão pré-tratados com duloxetina (10, 20, 40 mg/kg/i.p.) e trinta minutos após receberão uma injeção intraperitoneal de PTZ (60 mg/kg). Por vinte minutos os animais serão monitorados para a avaliação dos tempos de latência para o primeiro espasmo mioclônico e a primeira crise tônico-clônica, como também o tempo de duração das convulsões e de sobrevida. Após esse período os animais serão sacrificados, o córtex cerebral dissecado e análises bioquímicas (atividade da superóxido desmutase, catalase, níveis de nitritos e peroxidação lipídica) serão feitas para investigação dos mecanismos pelos quais a droga influencia as convulsões. Ainda, para verificar a influência da duloxetina na ação de drogas anticonvulsivante clássicas, animais serão pré-tratados com duloxetina+ácido valpróico e trinta minutos depois serão induzidas as convulsões pela administração intraperitoneal de PTZ. Posteriormente, será feita a avaliação do comportamento dos animais no teste do campo aberto para verificar se a administração concomitante de duloxetina e ácido valpróico pode causar algum déficit motor. Ainda, as mesmas análises comportamentais e bioquímicas que foram realizadas no primeiro experimento serão feitas com o córtex de animais pré-tratados com duloxetina e ácido valpróico Os resultados preliminares demonstraram que a duloxetina apresenta atividade anticonvulsivante, sendo capaz de aumentar significativamente o tempo de latência tanto para o primeiro espasmo clônico, como para a primeira convulsão tônico-clônica induzidas pelo pentilenotetrazol.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2568062 - BARBARELLA DE MATOS MACCHI
Presidente - 1531325 - MARIA ELENA CRESPO LOPEZ
Externo ao Programa - 1513331 - VANESSA JOIA DE MELLO
Notícia cadastrada em: 23/04/2014 15:49
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