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Banca de QUALIFICAÇÃO: DANIELLA BASTOS DE ARAÚJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELLA BASTOS DE ARAÚJO
DATA: 11/04/2014
HORA: 08:00
LOCAL: SALA SAT 09 NO PRÉDIO ANEXO AO ICB/UFPA
TÍTULO: GENOTOXICIDADE HUMANA E FÁRMACOS ANTIDEPRESSIVOS: AVALIAÇÃO DA DULOXETINA EM CULTURAS DE LINFÓCITOS
PALAVRAS-CHAVES: Genotoxicidade, antidepressivos, duloxetina
PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
SUBÁREA: Mutagenese
RESUMO: Fármacos antidepressivos são largamente utilizados no tratamento sintomático do transtorno depressivo. Inúmeras pesquisas atuais sobre a depressão vêm contribuindo para o avanço da terapia farmacológica e para o surgimento de novos fármacos antidepressivos. Diretrizes atuais para testes de genotoxicidade de novos medicamentos sugerem a importante utilidade de ensaios que detectem danos ao DNA, ou seja, testes para avaliar a indução de quebras no DNA. Portanto, é de extrema importância estudos sobre a avaliação genotoxicológica de novos fármacos pela indústria farmacêutica, principalmente, drogas utilizadas por um longo período de tempo como é o caso dos antidepressivos. A duloxetina é um antidepressivo novo, pertencente à classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina e noradrenalina (ISRSN), utilizada no tratamento sintomático da depressão. Apesar da existência de trabalhos demonstrando que alguns fármacos antidepressivos são genotóxicos, não existe até hoje nenhum estudo sobre a possível genotoxicidade da duloxetina em humanos. Assim, o presente estudo tem como objetivo explorar o possível potencial genotóxico in vitro da duloxetina em culturas primárias de linfócitos humanos. Culturas primárias de linfócitos sanguíneos de voluntários sadios serão expostas a diferentes concentrações de duloxetina (0, 10, 25, 50, 100 e 150 ng/ml) e de modo igual serão incubadas com a ciclofosfamida (CPA; 6 μg/ml) servindo como controle positivo. Aberrações cromossômicas estruturais, índice mitótico (IM), índice de divisão nuclear (IDN), número total de células binucleadas, número de células com um, dois, três e quatro micronúcleos, número de células em metáfase e o número de células com pontes nucleoplasmáticas serão calculados através do ensaio in vitro do teste de detecção de aberrações cromossômicas (ACs) e micronúcleo (MN) que servirão como marcadores da avaliação de genotoxicidade. No presente estudo foi observado uma redução estatisticamente significativa do índice mitótico dos grupos tratados com duloxetina em relação ao grupo controle (p<0.01).Essa diminuição também foi observada nos controles positivos com a CPA. Foram observadas também a presença de aberrações cromossômicas estruturais, tais como falhas e quebras nos cromossomos e cromátides de células tratadas com 100 e 150 ng /ml de duloxetina, igualmente encontrados na CPA (6 μg/ml). Os resultados obtidos neste estudo constituem, assim, o primeiro passo para o conhecimento sobre a possível genotoxicidade da duloxetina em humanos.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1220143 - EDIVALDO HERCULANO CORREA DE OLIVEIRA
Presidente - 1531325 - MARIA ELENA CRESPO LOPEZ
Interno - 2178367 - ROMMEL MARIO RODRIGUEZ BURBANO
Notícia cadastrada em: 04/04/2014 16:38
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