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Banca de DEFESA: LUANA MELO DIOGO DE QUEIROZ

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUANA MELO DIOGO DE QUEIROZ
DATA: 23/01/2014
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO ARLINDO PINTO/PRÉDIO MANUEL AYRES/ICB/UFPA
TÍTULO: TOXICIDADE IN VITRO E IN VIVO DO ORTOBENZAMOL, ANÁLOGO DO PARACETAMOL.
PALAVRAS-CHAVES: Palavras-chave: Ortobenzamol. Paracetamol. Toxicidade
PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO: O paracetamol (PAR) é um dos medicamentos de venda livre mais utilizado em todo o mundo. A sua popularidade se deve, principalmente, às suas atividades analgésicas e antitérmicas semelhantes a dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). Entretanto, têm sido demonstrado em estudos pré clínicos e clínicos, que doses elevadas do PAR produzem toxicidade hepática e/ou renal. No intuito de minimizar a toxicidade do PAR e obter melhor atividade analgésica e anti-inflamatória, um estudo prévio realizou modificações na estrutura química do PAR por modelagem molecular, dando origem ao ortobenzamol (OBZ) - análogo do PAR. Este composto demonstrou melhores resultados teóricos para as atividades analgésica e anti-inflamatória e ainda, menor toxicidade quando comparado ao paracetamol. Assim, o OBZ foi sintetizado e avaliado em modelos de nocicepção e inflamação em animais. O estudo demonstrou atividade analgésica central do OBZ, com potência superior ao PAR. Além disso, nos testes de inflamação essa droga apresentou inibição significativa no processo inflamatório. Entretanto, para que o OBZ possa ser considerado uma alternativa terapêutica nova e importante para o tratamento da dor e/ou da inflamação é necessário determinar sua toxicidade. Assim, este estudo se propõe avaliar a toxicidade in vitro e in vivo do OBZ e, compará-la com a do PAR. Para isso, a neurotoxicidade foi avaliada in vitro em culturas primárias de neurônios corticais, através de ensaios de viabilidade celular, determinação dos níveis de glutationa total e reduzida, assim como a possível capacidade neuroprotetora frente ao estresse oxidativo. Foram realizados estudos in vivo em camundongos, iniciados pela determinação da dose efetiva mediana (DE50) do PAR, a fim de compará-la com a do OBZ nos modelos de toxicidade estudados. Realizou-se a determinação da toxicidade aguda e, avaliaram-se alterações nos parâmetros hematológicos através do hemograma, leucograma e plaquetograma. A possível disfunção hepática e renal foi determinada, por meio da análise dos níveis plasmáticos das enzimas aspartato aminotransferase (AST), de alanina aminotransferase (ALT), gama glutamiltransferase (GGT) e, da creatinina no sangue. Finalmente, também foi determinado o estresse oxidativo hepático e cerebral pela análise dos níveis de nitritos e peroxidação lipídica. Assim, obtivemos o perfil de toxicidade do OBZ para avaliar se seria adequado como alternativa terapêutica ao PAR.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2568062 - BARBARELLA DE MATOS MACCHI
Externo ao Programa - 1228042 - JOSE RICARDO DOS SANTOS VIEIRA
Externo à Instituição - LUZ FERNANDO FREIRE ROYES
Presidente - 1531325 - MARIA ELENA CRESPO LOPEZ
Externo à Instituição - PERGENTINO JOSE DA CUNHA SOUSA
Notícia cadastrada em: 07/01/2014 11:13
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