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Banca de QUALIFICAÇÃO: FERNANDA DE NAZARE PEREIRA GOMES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDA DE NAZARE PEREIRA GOMES
DATA: 30/04/2019
HORA: 16:30
LOCAL: Sala do SAT-01-PRÉDIO MANOEL AYRES-ICB-UFPA
TÍTULO:

MITOGENÔMICA DA SUBFAMÍLIA CALLITRICINAE SENSU SCHNEIDER, 2000


PALAVRAS-CHAVES:

Primatas do Novo Mundo, Calitriquíneos, Filogenia Molecular,
Genoma Mitocondrial, Amazônia.


PÁGINAS: 84
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
SUBÁREA: Genética Animal
RESUMO:

Os primatas neotropicais, são endêmicos das Américas do Sul e Central. Dentre eles, a subfamília
Callitrichinae possui a maior diversidade de espécies, reunindo os primatas de pequeno porte que
ocorrem tanto na Amazônia quanto na Mata Atlântica. Os representantes desta subfamília estão
distribuídos em sete gêneros: Saguinus, Leontocebus, Leontopithecus, Callimico, Callithrix, Mico e
Cebuella. Apesar dos inúmeros trabalhos utilizando dados moleculares de representantes desta
subfamília, a maioria dos estudos se baseou em um pequeno número de marcadores ou quando
utilizava muitos marcadores estes estudos não abrangiam a totalidade dos gêneros. Quanto aos
relacionamentos inter e intra-genéricos, a subfamília Callitrichinae é sem dúvida uma das mais
complicadas. Além da definição do gênero basal da subfamília (se Saguinus ou Leontopithecus), várias
questões da taxonomia, de Callithrix, Mico e Cebuella ainda merecem atenção. É sabido que filogenias
baseadas no genoma mitocondrial completo podem ser usadas com sucesso para fornecer insights sobre
processos adaptativos e fornecer informações confiáveis sobre as relações evolutivas entre as espécies.
O uso de mitogenomas é mais eficaz na definição das relações filogenéticas entre os grupos de
espécies, pois permite um suporte estatístico mais robusto quando comparado com análises baseadas
em genes únicos. Embora a caracterização dos genomas mitocondriais tenha aumentado nos últimos
anos, o número de mitogenomas para as espécies de primatas é minúsculo, considerando a importância
e a alta diversidade de espécies desse grupo. Apesar disso, atualmente existem apenas nove
mitogenomas da subfamília Callitrichinae, sendo que não existe mitogenomas para os gêneros Mico e
Leontocebus. A partir disso, o presente estudo tem por objetivo avançar o conhecimento acerca da
história evolutiva da subfamília Callitrichinae, esclarecendo as relações filogenéticas entre os gêneros
com base em sequencias do genoma mitocondrial completo. A análise filogenética, realizada no
presente estudo, mostra o monofiletismo recíproco do grupo da Mata Atlântica (Callithrix) em relação
ao grupo Amazônico (Mico e Cebuella). C. aurita é claramente a espécie mais basal em comparação
com os outros táxons de Callithrix. Mico humilis aparece como a espécie resultante da primeira
diversificação no gênero, seguindo-se de uma radiação explosiva que originou as outras cinco espécies
de Mico. Até o momento, três mitogenomas foram gerados para o gênero Mico, os quais correspondem
a uma molécula de dupla fita circular. O genoma mitocondrial completo de M. humeralifer, M. humilis
e M. mauesi é composto por 37 genes, dos quais 13 genes são codificadores de proteínas, 22 de tRNA e
2 de rRNA e mais uma região não codificadora (região controle). Com exceção do gene ND6 e de oito
tRNA, todos os outros genes são codificados na cadeia pesada. Além dos três mitogenomas completos,
14 mitogenomas parciais foram gerados até o momento e a execução do projeto está de acordo com
cronograma preestabelecido.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 327135 - CLEUSA YOSHIKO NAGAMACHI
Externo ao Programa - 2378657 - MARCELO NAZARENO VALLINOTO DE SOUZA
Presidente - 326353 - MARIA IRACILDA DA CUNHA SAMPAIO
Externo ao Programa - 3072186 - PEDRO LUIZ VIEIRA DEL PELOSO
Notícia cadastrada em: 25/04/2019 15:31
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