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Banca de DEFESA: VERA REGINA DA CUNHA MENEZES PALACIOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VERA REGINA DA CUNHA MENEZES PALACIOS
DATA: 11/06/2015
HORA: 15:00
LOCAL: AUDITORIO MIGUEL CORDEIRO AZEVEDO-IEC
TÍTULO:

HANSENÍASE E GRAVIDEZ  NO  BRASIL, NO PERÍODO DE 2010  A  2012


PALAVRAS-CHAVES:

Hanseníase;   gravidez;   epidemiologia



PÁGINAS: 46
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
RESUMO:

O Brasil mantém a segunda posição global em incidência e prevalência quanto a  hanseníase. Dos mais de cinco mil municípios brasileiros, 252 são prioritários,sendo 35% dos casos  notificados na Amazônia.  Casos de hanseníase e gravidez associados à gestação são registros poucos comuns, com  publicações antigas sobre o tema. Prevalecem  informações de que a gravidez não interfere no curso da hanseniase, mas a hanseníase pode interferir no curso gestacional, sendo o fenômeno ou reação de Lúcio mais frequente e mais no último trimestre gestacional. Objetivou-se estudar a situação epidemiológica dessa associação no Brasil, através da taxa ou coeficiente de detecção, por municípios, estados  e regiões brasileiras no período de 2010 a 2012.  Foram analisadas  variáveis sócio-demográficas, operacionais e indicadores epidemiológicos, utilizando as informações obtidas do banco de dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação(SINAN), Secretaria de Saúde do Estado do Pará (SESPA), Intituto de Geografia e Estatística(IBGE), Ministério da Saúde (MS) e Laboratório de geoprocessamento do Instituto Evandro Chagas.  Foi construído um indicador epidemiológico, o Coeficiente de Detecção da Associação entre Hanseníase e Gravidez (CDHG), a partir do qual  foi proposta por análise  estatística  a criação dos  novos valores que compõem os parâmetros de endemicidade (hiperendemico,  muito alto, alto,  médio e baixo) da hanseníase associada à gravidez.  O  CDHG avalia a magnitude da associação permitindo sua distribuição espacial em cada unidade geográfica  municipal e estadual do Brasil. Os resultados  das análises das variáveis e indicadores demonstraram que o Sistema de Vigilância vem sendo ineficaz para o alcance da meta da Organização Mundial da Saúde (OMS), de reduzir  a prevalência da hanseníase para menos de um caso a cada 10.000 habitantes, assim deixando de ser considerado problema de saúde pública. A interpretação dos parâmetros dos CDHG possibilitou que análises qualiquantitativas pudessem ser geradas, permitindo desenhar o panorama epidemiológico da associação, o que poderá servir como nova e útil ferramenta  de análise, pois produziu conteúdos informacionais que poderão contribuir para o planejamento e adoção de medidas eficientes e eficazes de vigilância e controle  no Brasil. Há imperativa necessidade de mais estudos acerca do tema, visto que aspectos imunológicos e epidemiológicos carecem de melhores esclarecimentos, somados  as poucas publicações existentes.



MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GISELLE MARIA RACHID VIANA
Externo à Instituição - KARLA VALERIA BATISTA LIMA
Presidente - 118.790.092-34 - MARINETE MARINS PÓVOA - IEC
Externo à Instituição - REGIS BRUNI ANDRIOLO
Interno - 728.858.587-53 - RICARDO LUIZ DANTAS MACHADO - IEC
Notícia cadastrada em: 19/05/2015 09:15
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