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Banca de DEFESA: TEREZA CRISTINA TORRES DOS SANTOS BARBOSA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TEREZA CRISTINA TORRES DOS SANTOS BARBOSA
DATA: 08/06/2021
HORA: 14:00
LOCAL: webconferencia
TÍTULO:

FRUTO, SEMENTE, GERMINAÇÃO E PLÂNTULA DE ESPÉCIES DE SWARTZIA SCHREB. (LEGUMINOSAE) OCORRENTES NA RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO TUPÉ AM-BRASIL: CONSIDERAÇÕES MORFOANATÔMICAS E HISTOQUÍMICAS


PALAVRAS-CHAVES:

embrião; Fabaceae; germinação, morfoanatomia


PÁGINAS: 113
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

Com distribuição ampla no Brasil, Swartzia Schreb. ocorre em quase todos os domínios fitogeográficos, porém é na Amazônia que se concentra a maior riqueza de espécies do gênero. O presente estudo teve por objetivo caracterizar a morfologia do fruto, a morfoanatomia e histoquímica das sementes a e a morfologia da germinação e das plântulas de S. acuminata, S. argentea, S. corrugata, S. ingifolia, S. laevicarpa, S. macrocarpa, S. recurva, S. sericea e S. tessmannii, espécies restritas a Floresta Amazônica. As espécies foram coletadas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé – AM nos anos de 2017 e 2018 e o projeto cadastrado no SisGen (AFF6064). Os frutos foram coletados quando maduros, no início do processo de dispersão de sementes. Para os estudos morfológicos foram selecionados aleatoriamente, trinta frutos por espécie. São apresentadas descrições de frutos, sementes e plântulas para todas as espécies tratadas no presente trabalho, acompanhados por ilustrações e tabelas com a síntese de caracteres avaliados para cada uma das estruturas estudadas. O fruto legume foi único tipo encontrado em todas as espécies estudadas, porém foi constatado uma variedade de formas, cores e tamanhos, sendo estas características importantes para a identificação das espécies. As sementes variam em número de uma a dez por fruto, apresentam testa lisa e membranácea, cobertas parcialmente por arilo branco ou amarelo com textura esponjosa, carnosa ou filamentosa que se estende cobrindo o tegumento das sementes em proporções distintas. Os testes histoquímicos revelaram proteína, lipídios, amido e alcalóides em seu conteúdo. As sementes são exotestais com mesotesta pluriestratificada com células parenquimáticas de paredes levemente espessas, apresentando alcalóides e compostos fenólicos em seu conteúdo. As sementes podem ser hilar (S. argentea, S. macrocarpa, S. corrugata, S. ingifolia); o hilo é linear, a região sub-hilar não apresenta camada paliçádica; a micrópila imperceptível. O embrião é criptoradicular, composto por cotilédones carnosos, dominantes, plano-convexos e plúmula rudimentar sem primórdios foliares. Os cotilédones apresentam epiderme de células cúbicas, parênquima fundamental, contendo amido, lipídeos, alcalóides e proteína. O tipo de plântula cripto-hipógeo-armazenador predominou entre as nove espécies, sendo observado o tipo fanero-hipógeo-armazenador apenas nas espécies S. acuminata e S. laevicarpa. Os eofilos são estipulados, alternos ou opostos, os folíolos variam entre unifoliolados, trifoliolados ou pinados com cinco folíolos, com filotaxia alterna ou oposta. A nervura central apresenta-se plano-convexa, côncavo-convexa ou convexa-convexa. Os resultados obtidos demonstram que as características morfológicas de frutos e sementes, como forma, cor, consistência do arilo, tamanho do hilo, são caracteres diagnósticos importantes no reconhecimento dessas espécies no campo, através de seus respectivos frutos e sementes. A presença de cotilédones carnosos, indica uma adaptação ao tipo de ambiente de ocorrência dessas espécies e o conhecimento das substâncias ergásticas presentes no arilo, tegumento e cotilédones, contribui para o entendimento dos seus processos germinativos. Ressalta-se que os frutos e sementes de S. ingifolia estão sendo descritos pela primeira vez, assim como o processo de germinação e respectivas plântulas de S. ingifolia e S. corrugata. O estudo sobre a germinação e desenvolvimento das plântulas demonstrou caracteres diagnósticos que foram utilizados em uma chave de identificação para as espécies estudadas. Esse conhecimento amplia as informações sobre a composição de espécies no banco de sementes no solo, o que é relevante, principalmente em área de conservação da Amazônia. O atual conhecimento sobre substâncias ergásticas presentes no arilo, tegumento e cotilédones servem de subsídios para estudos sobre estratégias de dispersão das sementes, para maior compreensão dos processos germinativos das espécies e estabelecimento de suas plântulas, considerando que essas substâncias acumuladas nas sementes funcionam como substâncias de reserva e de defesa.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 024.568.692-49 - JOAO UBIRATAN MOREIRA DOS SANTOS - MPEG
Presidente - 304.262.867-15 - MARLI PIRES MORIM - MN
Interno - 049.162.982-68 - RICARDO DE SOUZA SECCO - MPEG
Externo à Instituição - VERIDIANA VIZONI SCUDELLER
Externo à Instituição - VIDAL DE FREITAS MANSANO
Notícia cadastrada em: 21/05/2021 16:26
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