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Banca de DEFESA: ANTONIO DO SOCORRO FERREIRA PINHEIRO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANTONIO DO SOCORRO FERREIRA PINHEIRO
DATA: 30/09/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Museu Paraense Emílio Goeldi
TÍTULO:

O Museu Paraense Emílio Goeldi e o uso dos resultados de pesquisa em produtos, processos e serviços: bionegócios.


PALAVRAS-CHAVES:

Uso de resultados de pesquisas; Nível de inovação e setor tecnológico; Amazônia; Bionegócios


PÁGINAS: 134
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

A Amazônia brasileira é identificada como uma região de baixa produção tecnológica e, isso nos motivou discutir a produção do conhecimento e a transferência de tecnologia relacionada à conservação da biodiversidade e a bionegócios. A pesquisa aplicada de caráter explicativo, em base bibliográfica e documental, envolve a ação do Brasil e a política de desenvolvimento produtivo baseada em ciência, tecnologia e inovação. Centra no Museu Goeldi sua produção científica exemplificada nas Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável, vinte temáticas priorizadas para sua interação com empresas. Isso nos proporcionou identificar os níveis tecnológicos e os principais setores atendidos e o uso em tecnologia social. Os resultados nos levaram a pesquisa com Terra Preta (biochar), que gerou a Terra Preta Nova e, a partir dela, exercitamos um estudo de caso. Vimos que os resultados de pesquisa do Museu Goeldi podem gerar tecnologias protegidas por patentes e que podem vir a ser uma inovação, um produto com mercado definido e, também, tecnologias sociais, que replicáveis, podem adequar-se a diferentes realidades e necessidades locais. Há uma concentração de uso dos resultados de pesquisa do Museu Goeldi nos setores econômicos de média-baixa e baixa tecnologia, principalmente, agroestrativismo, pecuária, mineração, madeireiras e grandes projetos (hidroelétricas, rodovias, portos). Ás áreas de alta, e média-alta tecnologia com menor concentração. O uso em tecnologia social apresenta maior possibilidade de aplicação das tecnologias para o desenvolvimento sustentável. Há concentração em áreas econômicas que não fazem parte daquelas incentivadas pela política de desenvolvimento produtivo (alta concentração de tecnologia), mas o uso dos resultados de pesquisa é condizente com a realidade produtiva da Amazônia brasileira. A ação do Museu Goeldi à proteção e uso do resultado de pesquisa não diferem da maioria das instituições de pesquisa latino-americana, que carecem de mudanças culturais, institucionais e sensibilização no uso do sistema de Propriedade Intelectual. O estudo de caso da Terra Preta Nova conecta os objetivos da pesquisa de identificar o uso dos resultados de pesquisas do Museu Paraense Emílio Goeldi e discutir a produção do conhecimento e a transferência de tecnologia; relacionar o uso dos resultados de pesquisa à conservação da biodiversidade e a geração de bionegócios. A Terra Preta Nova é uma tecnologia (biotecnologia ambiental), que transforma resíduos sólidos orgânicos em produtos com valor de mercado. Seus resultados foram protegidos com o depósito da patente e registro de duas marcas. A patente é considerada tecnologia verde por ser ambientalmente amigável. Seus resultados considerados biochar, por se enquadra como tecnologia de baixo carbono que pode contribuir com respostas para indagações de como gerenciar os problemas relacionados à produção de rejeitos, resíduos sólidos orgânicos, em centros urbanos, áreas rurais e parques indústrias; como equacionar a questão ambiental e considerar a necessidade social do desenvolvimento? A Terra Preta Nova, enquanto tecnologia biochar, tecnologia verde, se aproxima de iniciativas na União Europeia e nos Estados Unidos voltados ao desenvolvimento de produtos a partir da Terra Preta (biochar). Essas iniciativas relacionadas à tecnologia do Museu Goeldi mostram que ela tem mercado, tem preço e pode contribuir com a gestão ambiental e viabilizar a transformação de resíduos sólidos orgânicos em produtos, com uso em pequena e larga escala, como Tecnologia Industrial e/ou Tecnologia Social, e assim conecta a conservação da biodiversidade a geração de bionegócios.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 488.822.912-00 - CRISTINE BASTOS DO AMARANTE - MPEG
Externo ao Programa - 1152879 - MARIA CRISTINA CESAR DE OLIVEIRA
Interno - 057.423.312-15 - MARIA DAS GRACAS FERRAZ BEZERRA - MPEG
Presidente - 066.128.062-49 - MARIA DE LOURDES PINHEIRO RUIVO - MPEG
Interno - 033.371.892-53 - OSMAR ALVES LAMEIRA - EMBRAPA
Notícia cadastrada em: 28/09/2016 08:50
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