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Banca de DEFESA: ALINE FARIAS RIBEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALINE FARIAS RIBEIRO
DATA: 27/04/2018
HORA: 17:00
LOCAL: Auditório do ICB
TÍTULO:

Detecção de Picobirnavirus Genogrupo II em aves de Corte da Mesorregião Metropolitana de Belém


PALAVRAS-CHAVES:

Picobirnavírus. Frangos de corte. Análise molecular. RT-PCR.


PÁGINAS: 74
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Microbiologia
RESUMO:

As aves podem ser reconhecidas como reservatórios de vírus, sendo motivo de preocupação para os seres humanos. O Picobirnavírus (PBV) foi detectado em humanos e vários animais em todo o mundo, como: bovinos, cães, macacos, cobras, suínos, ratos e aves, com ou sem diarréia. Vários estudos descreveram o PBV em amostras de diferentes espécies de mamíferos e répteis; no entanto, em relação à detecção molecular do genogrupo 2 (PBV2) a partir de aves de corte, há poucos relatos na literatura. Este estudo teve como objetivo a detecção de PBV2, em amostras de fezes de aves de corte do gênero Gallus, de 37 granjas da mesorregião metropolitana de Belém/Pa, utilizando as técnicas de RT-PCR (tendo como alvo o gene RdRp) e sequenciamento, além de EGPA, para determinar o perfil eletroforético das amostras positivas na RT-PCR. Foram analisadas 85 amostras, sendo detectado PBV2 em 10 amostras (11,76%). Destas, sete foram sequenciadas e realizadas suas análises filogenéticas. Este vírus esteve presente na metade dos municípios estudados, com maior prevalência no que continha a maior quantidade de granjas da região (Santa Isabel). Sete amostras da presente pesquisa, quando comparadas com uma anterior, foram positivas também para o genogrupo 1. A faixa etária com maior frequência para este genogrupo de PBV foi de 5 a 6 semanas. O perfil eletroforético de PBV encontrado em três amostras positivas pela EGPA, foi o longo. Na análise filogenética foi verificada alta similaridade das amostras deste estudo com uma amostra obtida em aves da Coréia (similaridade nucleotídica e aminoacídica com variação de 89% a 93% e 90% a 98%, respectivamente), além de alta diversidade (variaram de 39% a 66% para nucleotídeos e 24% a 73% para aminoácidos) com outras espécies de animais  (suínos, humanos, bovinos e primatas não humanos). Estudos genéticos e epidemiológicos mais aprofundados precisam ser realizados, a fim de aprimorar o conhecimento da diversidade genética, transmissão interespécie e potencial zoonótico deste agente, ajudando na avaliação dos possíveis impactos deste vírus, na avicultura e na saúde pública. O PBV 2 foi detectado em granjas de frangos de corte da mesorregião estudada, relacionando-se especificamente com outra amostra obtida em aves. Há escassos estudos com detecção de PBV2 em aves, no entanto, esta pesquisa servirá como parâmetro de positividade nesta espécie, contribuindo com informações moleculares e epidemiológicas que podem contribuir para um melhor conhecimento da fisiopatologia desses agentes.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 380.031.392-87 - ALEXANDRE DO ROSARIO CASSEB - UFRA
Externo ao Programa - 128.191.902-00 - JOANA D'ARC PEREIRA MASCARENHAS - Fiocruz - RJ
Presidente - 611.088.472-34 - RENE RIBEIRO DA SILVA - UFPA
Notícia cadastrada em: 27/03/2018 09:40
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