MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA O LABORATÓRIO CLÍNICO DA FACULDADE DE FARMÁCIA DA UFPA: tecnologia para melhoria da atividade profissional
Boas Práticas laboratoriais (BPL), equipamento de proteção, biossegurança, riscos ocupacionais, garantia da qualidade, fase pré-analítica, resíduos.Biossegurança, riscos ocupacionais, garantia da qualidade, fase pré-analítica, resíduos.
INTRODUÇÃO: Este estudo aborda a temática das boas práticas para laboratórios clínicos, principalmente aqueles inseridos em Instituições de Ensino Superior, destacando o uso de tecnologias educacionais (TE) como estratégia para melhoramento da prática profissional. Os laboratórios clínicos e de ensino possuem grande movimentação de alunos e profissionais, junto à equipamentos, insumos, amostras biológicas, resíduos e instrumentos, e por este motivo é essencial ter protocolos para garantir a biossegurança, qualidade e confiabilidade dos processos. OBJETIVO: Desenvolver estratégias tecnológicas para melhoramento da prática profissional em boas práticas laboratoriais, nas atividades realizadas por profissionais e alunos, no Laboratório Clínico da Faculdade de Farmácia da UFPA –LACFARMA. MATERIAIS E MÉTODOS: Pesquisa metodológica em duas etapas: etapa 1 - Revisão Integrativa da literatura, em seis fases: identificação da questão da revisão; busca dos estudos em bases de dados “on line” (Scielo, Medline, Lilacs, Capes e google acadêmico), utilizando como descritores: “biossegurança”, “qualidade”, “laboratório clínico” e “laboratório de análises clínicas”; avaliação, discussão e síntese das informações extraídas dos estudos; etapa 2 - construção de uma tecnologia educacional na forma de manual, utilizando o aplicativo “on line” Canva. RESULTADOS: 1 - Revisão Integrativa: seleção de 20 estudos, com identificação de 08 temas geradores, destacando-se os temas biossegurança, exposição à riscos ocupacionais, gerenciamento de resíduos e erros na fase pré-analítica. Os estudos mostraram que há uma deficiência quanto às informações sobre boas práticas no laboratório clínico, além de treinamentos, aperfeiçoamento e capacitações para profissionais, insuficientes. Para tanto, estudos evidenciaram pouco conhecimento e/ou aplicação prática da forma correta de gerencias resíduos e número elevado de acidentes com perfurocortantes. O uso de TE na rotina laboratorial também foi observado; 2 – Construção da TE a partir dos temas geradores. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O uso de tecnologias educacionais podem contribuir positivamente para a melhoria da prática laboratorial, disponibilizando informações técnicas atuais e corretas, além disso, um programa de educação continuada, organizado e estruturado é essencial par garantir a biossegurança e qualidade nos processos laboratoriais.