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Banca de DEFESA: SANDRO DIAS PENA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SANDRO DIAS PENA
DATA: 30/09/2019
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório CTIC UFPA
TÍTULO:

ANÁLISE DE FOSFOGESSO EM BLOCOS DE VEDAÇÃO EM UMA INDÚSTRIA DE CERÂMICA VERMELHA NO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Cerâmica. Argila. Fosfogesso. Inovação.


PÁGINAS: 125
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
RESUMO:

O fosfogesso é um resíduo gerado à partir do ataque da rocha fosfática pelo ácido sulfúrico. No Brasil, é gerada em grande escala, pois para 1 tonelada de ácido fosfórico produzida, resultam em 4,5 toneladas de fosfogesso. Assim, será desenvolvido um produto com a mistura de 3 tipos: a primeira mistura será constituída de 80% de argila de várzea, com a adição de 20% de fosfogesso; a segunda mistura será constituída de 90% argila de várzea, com a adição de 10% fosfogesso; e a terceira e última mistura será de 95% argila de várzea, com a adição de 5% fosfogesso, em comparação com a argila 100%. Foram realizados os ensaios químicos e mineralógicos (Análise térmica Diferencial; Análise Termogravimétrica, Difração de Raios X, Fluorescência de Raios X e Microscopia Eletrônica de Varredura. Também foram realizados os ensaios físicos (umidade de extrusão; perda ao fogo, resistência de compressão a seco e a queimado; retrações lineares de secagem, de queima e total; absorção de água, porosidade aparente e distribuição granulométrica da argila), além de ensaios químicos e mineralógicos. Na composição mineralógica da argila, as amostras apresentaram em seu teor mineralógico a esmectita, illita, caulinita, quartzo, anatásio e rutilo, com seu pico máximo indicando a presença de quartzo, acompanhado de illita e esmectita. Nas análises químicas, como a análise Termodiferencial, foi observado um pico exotérmicos e endotérmicos. Na análise termogravimétrica da amostra, houve uma perda de massa total de 7,29%. Nas análises físicas dos corpos de prova, a maior porcentagem de umidade de extrusão foi na amostra de 90% argila e 10% fosfogesso, com 30,68% de umidade de extrusão. Para a resistência de compressão a seco, os resultados foram maiores em 2 misturas de argila pura com o fosfogesso, as misturas de 90% argila e 10% fosfogesso, além da argila de 95% argila e 5% fosfogesso, apresentando 9,46 Mpa e 11,31 Mpa. Para a resistência de compressão a queimado, os resultados que melhor apresentaram resultados foi a mistura 80% argila e 20% fosfogesso e 100% argila pura, com 11,03 MPa e 12,70 Mpa, respectivamente. Assim, este trabalho tem como objetivo definir qual melhor composição em nível de fosfogesso para ser adicionada à argila de várzea, de forma que possa minimizar custos com material argiloso, e se haverá, com a adição de fosfogesso, maior resistência aos blocos cerâmicos (ou não), reduzindo o impacto ambiental negativo que ocorre com a disposição destes resíduos no meio ambiente, além de gerar um processo mais sustentável e econômico para a indústria cerâmica.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDRIELLI MORAIS DE OLIVEIRA
Presidente - 326707 - BERNARDO BORGES POMPEU NETO
Interno - 429.747.472-72 - LAÉRCIO GOUVÊA GOMES - IFPA
Externo ao Programa - 2012945 - MARCELO DE SOUZA PICANCO
Notícia cadastrada em: 26/09/2019 16:47
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