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Banca de QUALIFICAÇÃO: ADRIANA SOUZA SIMOES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADRIANA SOUZA SIMOES
DATA: 30/06/2022
HORA: 16:00
LOCAL: PLATAFORMA GOGLE MEET
TÍTULO:

FEMINISMO NEGRO: DESIGUALDADES DE GÊNERO, RAÇA E CLASSE NAS DISCURSIVIDADES DE MULHERES NEGRAS E QUILOMBOLAS DO CAMPUS DE BRAGANÇA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Feminismo negro. Mulheres Universitárias Negras. Desigualdade de gênero, raça e classe social.  


PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
SUBÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

Esta Dissertação aborda a relação entre feminismo negro, desigualdades de gênero, raça e classe nas discursividades de mulheres negras e quilombolas do Campus de Bragança da Universidade Federal do Pará, analisando-se se o acesso ao Ensino Superior é um dos elementos potencializadores da consciência no enfretamento do racismo. Trata-se de uma pesquisa com base no método do materialismo histórico-dialético, de abordagem qualitativa, do tipo da pesquisa social. Na geração dos dados fez-se uso do formulário do google forms, da entrevista semiestruturada e aberta, tratando das discursividades das colaboradoras pelo viés teórico da análise dialógica do discurso do círculo de Bakhtin. A base fundante teórica da pesquisa por filosofas mulheres, hooks, Safiotti e outras, o estudo assume a ideia do feminismo negro, Marx (2010), Marx e Engels (2010), a ideia do trabalho como emancipação social e lutas de classes. As análises atestam o feminismo negro oriundo das relações do patriarcado, das avenidas que atravessam a vida da mulher negra pelas estruturas políticas de gênero, raça e classe. Elas enunciam formas de enfretamento que resulta do processo dialético e dialógico na valoração do acesso ao Ensino Superior, revelam valores e atitudes objetivados da contradição resultante das lutas contra as opressões contra os discursos ideológicos do lugar social da mulher na família, mostram modos negativos do ser mulher na UFPA. Também foram constatados outros processos de produção dos modos de vida nas Comunidades Tradicionais, sob a perspectiva da sociedade capitalista no trabalho da mulher. Dialeticamente, elas convivem com o racismo estrutural, defendem processos formativos aos interesses de classes de gênero e raça e classe. O feminismo negro configura-se como um elemento que potencializa a luta das mulheres universitárias que possibilita uma organização política e cultural quilombola em sua interface com as ações do patriarcado no seu contexto social.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1231638 - RAQUEL AMORIM DOS SANTOS
Interno - 2205806 - SANDRA NAZARE DIAS BASTOS
Externo ao Programa - 2321894 - DORIEDSON DO SOCORRO RODRIGUES
Externo ao Programa - 2495374 - LOIANE DA PONTE SOUZA PRADO VERBICARO
Externo à Instituição - SANDRA SUELY MOREIRA LURINE GUIMARAES
Notícia cadastrada em: 29/06/2022 18:28
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